Além de
proteger o coração, enrijecer os músculos e aumentar o condicionamento físico,
os exercícios também colaboram para o controle do colesterol. E as boas
notícias não param por aí: enquanto diminuem os níveis de LDL - o colesterol
ruim - os exercícios ajudam a elevar o HDL, o colesterol bom.
Essa
alteração nos índices de colesterol, provocada pela atividade física, ocorre
porque, durante o exercício, a circulação sanguínea é aumentada, ativando o
fluxo de sangue nas veias e artérias. Isso evita que as gorduras – os
triglicérides e o LDL – se instalem e se acumulem nas paredes das artérias.
Ao evitar o
acúmulo de gordura, o coração fica protegido de um dos fatores de risco mais
perigosos para doenças cardiovasculares: a aterosclerose.
“Os
exercícios também alteram a produção de enzimas que controlam os níveis de
colesterol no sangue”, afirma Márcio Marega, fisioterapeuta e responsável pelo
Projeto Anti-Sedentarismo do Einstein. Então, para quem quer deixar o
sedentarismo de vez, aí está mais um bom motivo.
Qual o melhor exercício?
Desde a
década de 1970, pesquisadores da Universidade de Stanford estudam a relação
entre a atividade física e a redução do colesterol. E comprovaram que os níveis
de colesterol dos praticantes de corrida eram melhores, se comparados aos dos
sedentários. Isso porque a corrida é um exercício aeróbio, benéfico para
sistema cardiorespiratório.
Segundo
Marega, não há um exercício melhor que o outro, tudo depende de quem vai
praticar. “A melhor escolha é sempre por uma atividade física que proporcione
prazer”, garante. Muitas vezes optar por exercícios da moda ou que pareçam mais
eficazes pode não ter o mesmo efeito do que uma simples caminhada, desde que a
pessoa sinta-se bem durante a prática.
Começar pela
caminhada é uma boa pedida para quem é sedentário. Essa atividade não requer
grande nível de condicionamento físico, tampouco equipamentos ou acessórios
sofisticados. Outra vantagem é que da caminhada é possível evoluir para
esportes que exijam mais preparo, como a corrida.
Os
exercícios também alteram a produção de enzimas que controlam os níveis de
colesterol no sangue. A melhor escolha é sempre por uma atividade física que
proporcione prazer.
O segredo é a regularidade
O mais
importante para aderir a um programa de atividade física é a regularidade. “Só
assim é possível ter bons resultados”, enfatiza o fisioterapeuta.
A OMS
recomenda 30 minutos de atividade física, praticada no maior número de dias por
semana, sempre reservando pelo menos um para o descanso. Esse tempo pode ser
fracionado ao longo do dia, como em três sequências de 10 minutos.
O
acompanhamento de um especialista no esporte é recomendado para orientar quanto
à intensidade, descanso e alimentação para garantir a segurança.
Independentemente
do objetivo - seja perder peso, deixar o sedentarismo ou melhorar os níveis de
colesterol - o primeiro passo antes de iniciar uma atividade física é passar
por um checkup médico. “Com uma avaliação médica em mãos é possível saber qual
o nível de condicionamento físico e, a partir dessa informação, procurar a
atividade mais adequada”, explica Marega.
Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/atividadefisica/Paginas/atividade-fisica-mais-uma-aliada-contraocolesterol.aspx
Por: Laís
R.R. Oliveira
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