- Cristal
Extraído do caldo de cana-de-açúcar,
passa por um cozimento e um refinamento leve, mas que resulta na perda de até
90% dos nutrientes. Tem aparência de cristais grandes e transparentes, que se
dissolvem rápido em água. Pode ser usado na preparação de doces e para adoçar
bebidas com a mesma contagem de calorias do açúcar refinado.
Contra ele: apesar de menos processado,
o refinamento elimina praticamente tudo o que a matéria-prima tem de
positivo.
Calorias: 22 em 5 g.
- Mascavo
Também é obtido da cana, mas trata-se
de um açúcar mais puro, que passa por menos etapas de filtragem e centrifugação
e não recebe aditivos químicos. Por isso, mantém a cor escura e preserva mais
nutrientes, principalmente ferro e manganês (minerais que previnem anemia e
reforçam as defesas do organismo), além de cálcio, magnésio, zinco e vitamina
B.
Contra ele: o sabor marcante, próprio
da cana-de-açúcar, pode não agradar a todos os paladares. A umidade natural
facilita a proliferação de fungos (ainda que você não perceba a olho nu) e
diminui a vida útil do produto - o ideal é consumi-lo o mais rápido possível.
Pode ser usado como açúcar de mesa ou no preparo de doces.
Calorias: 20 em 5 g.
- Demerara
Tem coloração marrom-clara e grãos
maiores, o que se deve ao processo de refinamento leve. Possui praticamente as
mesmas propriedades nutricionais do mascavo. O sabor, no entanto, é mais
parecido com o do refinado, suave.
Contra ele: o poder adoçante é menor do
que o do açúcar refinado, o que pode levar ao consumo excessivo (atenção para
não ultrapassar duas colheres de sopa por dia). Ele costuma ser mais caro que o
mascavo.
Calorias: 20 em 5 g.
- Melado
de cana
É um caldo mais escuro do que o mel,
produto bruto da cana-de-açúcar e, por isso, com mais propriedades saudáveis do
que os outros tipos. Possui um sabor forte e característico. Bastante rico em
ferro e vitaminas do complexo B, é uma boa opção para suprir as necessidades
nutricionais de quem não come carne vermelha.
Contra ele: não é indicado para
preparações quentes porque o cozimento pode eliminar os nutrientes e alterar a
consistência das receitas, além de ser um pouco difícil de encontrar em
supermercados.
Calorias: 15 em 5 g.
- Adoçante
sem drama:
Conheça as opções (naturais e
artificiais) mais comuns por aqui e escolha a que combina com a sua dieta.
- Estévia
Extraído de uma planta medicinal
originária da fronteira do Brasil com o Paraguai, é o único adoçante de origem
vegetal produzido em escala industrial. (Também é bastante utilizado no Japão,
país conhecido pelos bons hábitos alimentares.) "Ele não altera o nível de
açúcar no sangue, por isso pode ser usado com segurança por diabéticos",
indica o médico nutrólogo Romualdo Lima, do Rio de Janeiro, especialista em
nutriendocrinologia.
Contra ele: bastante gente rejeita o
sabor residual.
Calorias: menos de 1 em 1 g.
- Alcoois
de açúcar
São adoçantes naturais obtidos pela
redução da glicose (no caso do sorbitol) e frutose (no manitol) e também pela
hidrogenação da xilose (no xilitol). Os três são amplamente empregados na
produção de balas, chicletes e outros doces.
Contra eles: podem aumentar a perda de
minerais pelo organismo (principalmente cálcio) e facilitar a formação de
cálculos renais. Até hoje a OMS não atribuiu um limite seguro a eles. Não são
aconselháveis para pacientes obesos e diabéticos mal controlados porque são
metabolizados (ou seja, absorvidos) pelo organismo.
Calorias: 4 em 1 g.
- Sucralose
É o único adoçante sintético derivado
da cana-de-açúcar. Bastante doce (adoça até 600 vezes mais do que o açúcar), é
versátil na cozinha - pode ser aquecido sem perder a potência - e preserva as
propriedades por muito tempo. Daí ser utilizado amplamente pela indústria em
doces, bebidas e outros itens, como molhos prontos. Os especilistas apontam
segurança no consumo de até 15 mg por quilo de peso por dia. É o único liberado
para gestantes e crianças desde que estejam muito acima do peso ou sejam
diabéticos - de maneira geral, esses dois grupos não devem consumir adoçantes.
Contra ele: os compostos podem reagir
com as bactérias da flora intestinal e provocar cólicas, diarreia e inchaço
abdominal. Também há relatos de enxaqueca associada à ingestão de
sucralose.
Calorias: menos de 3 em 1 g.
- Sacarina
Extraída de um derivado do petróleo (o
tolueno), é o adoçante artificial mais antigo que existe e adoça até 400 vezes
mais do que o açúcar comum. Como não é metabolizada no trato gastrointestinal,
não afeta os níveis de insulina no sangue e, por isso, é defendida como um
substituto do açúcar viável para quem tem diabetes. Os especialistas defendem
como limite para o consumo saudável 5 g de sacarina por quilo de peso corporal
por dia.
Contra ele: sozinha, pode ter um gosto
residual amargo e metálico. Como contém sódio, é contraindicada para
hipertensos e quem apresenta predisposição a doenças renais.
Calorias: menos de 3 em 1 g.
- Ciclamato de sódio
Também derivado do petróleo, tem poder
adoçante 50 vezes maior do que o açúcar e indicação de consumo de 11 mg por
quilo de peso.
Contra ele: também deve ser evitado por
hipertensos por causa da presença de sódio. Pelo mesmo motivo, quem sofre com
inchaço na TPM deve experimentar outra alternativa. É banido nos Estados Unidos
desde os anos 1970 por ser associado ao surgimento de tumores em animais - a
proibição está sendo revista, mas permanece.
Calorias: 3 em 1 g.
- Aspartame
É um dos mais consumidos no Brasil e
também o campeão em polêmicas. Produzido de dois aminoácidos encontrados
naturalmente em alguns alimentos (o ácido aspártico e a fenilalanina), já foi
acusado de provocar diversos males, de dor de cabeça e perda de memória a
fibromialgia e câncer de fígado e pulmão. Mas, em 2013, a OMS se pronunciou,
dizendo não haver evidências suficientes para condenar o uso dentro dos limites
seguros - 40 mg por quilo de peso.
Contra ele: é totalmente contraindicado
para portadores de fenilcetonúria, uma doença genética em que a pessoa não
produz a enzima para metabolizar a fenilalanina. Perde parte do poder adoçante
quando aquecido. Para não consumir além da conta, prefira em bebidas e
preparações frias.
Calorias: menos de 3 em 1 g.
- Novidades naturais:
Taumatina: adoçante natural obtido de uma fruta africana, adoça 3 mil vezes mais do
que o açúcar e não deixa nenhum gosto residual. É considerada totalmente segura
para a saúde humana (até para gestantes e crianças), possui zero caloria e é
utilizada na indústria em vários alimentos e bebidas, inclusive chocolates.
Açúcar de coco:
é extraído da palma do coco e mantém as vitaminas e mineirais originais da
planta, como descreve a nutricionista Juliana Rossi, da clínica Equilíbrio
Nutricional. Ela se refere às altas quantidades de potássio, magnésio, zinco e
ferro e vitaminas B1, B2, B3 e B6. "Uma das principais vantagens do
produto é o baixo índice glicêmico (35, contra 68 do açúcar refinado), que é a
velocidade em que o carboidrato é digerido e transformado em açúcar no
sangue", acrescenta. Tem metade das calorias do açúcar refinado: 20 em 10
g.
Agave: é um caldo parecido
com o mel, extraído de um cacto de origem mexicana, que é a matéria-prima para
a fabricação de tequila. Adoça mais do que o açúcar e é fonte de ferro, cálcio,
potássio e magnésio. "Tem índice glicêmico menor do que o açúcar, por isso
é digerido mais devagar e não sobrecarrega o pâncreas", fala Juliana. Por
ter sabor neutro, funciona em diversas preparações doces. Mas quase empata com
açúcar na contagem de calorias: 40 em 10 g. Quem tem diabetes e dislipidemias
(colesterol e triglicérides alterados) não deve consumi-lo devido ao alto teor
de frutose. O consumo excessivo desse açúcar, natural dos vegetais, está ligado
ao acúmulo da gordura visceral, que aumenta o perigo de desenvolver doenças do
coração e hipertensão.
Fontes: http:/mdemulher.abril.com.br/saude/womens-health/tipos-um-guia-para-facilitar-sua-escolha
Postado por: Melissa Mei.
Taumatina: adoçante natural obtido de uma fruta africana, adoça 3 mil vezes mais do
que o açúcar e não deixa nenhum gosto residual. É considerada totalmente segura
para a saúde humana (até para gestantes e crianças), possui zero caloria e é
utilizada na indústria em vários alimentos e bebidas, inclusive chocolates.
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