Quando o
assunto é suplementar com proteína, o whey é a primeira coisa que vem em mente
por se rapidamente absorvida e conter uma grande gama de aminoácidos, contudo a
caseína pode ser uma opção ainda mais útil em diversas situações.
A caseína é uma proteína conjugada
pertencente à classe das fosfoproteínas. É composta por aminoácidos essenciais,
que são aqueles que o organismo não consegue produzir, como, por exemplo, o
triptofano, arginina, lisina, fenilalanina, metionina, leucina, isoleucina e
valina.
A
proteína da caseína, assim como o whey, vem do leite da vaca (representando 80%
do conteúdo proteico, enquanto o whey representa os outros 20%). O principal
objetivo ao usar a caseína na suplementação é tirar proveito da sua absorção
incrivelmente lenta.
Durante a
digestão, ao entrar em contato com os ácidos do estômago a caseína se
transforma em um gel. Isto reduz drasticamente a sua absorção, fornecendo uma
liberação gradativa e mais eficiente (sem desperdícios) de aminoácidos. Em
suma, isto significa que os músculos ficam recebendo proteína por períodos mais
longos de tempo. Ao contrário de diversas outras proteínas, a caseína não
sofre desnaturação com
o aumento da temperatura. A sua estrutura espacial é alterada quando submetida
a meios de alta acidez (pH 4,7 aproximadamente), que causam o rompimento das
atrações elétricas responsáveis pela sua configuração original. Essa
característica da caseína é fundamental na fabricação de queijos e iogurtes: a
grande quantidade de ácido lático, liberada por microrganismos fermentadores, acidifica o
leite e desnatura a caseína, que se rearranja e solidifica.
A caseína
também aumenta a sensação de saciedade, fazendo você se sentir cheio com menos
comida, o que pode ser especialmente interessante se você está tentando queimar
gordura.
por Felipe Wesley
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