Ovo: culpado ou inocente?
Há alguns anos o ovo vem
sendo considerado um inimigo nas dietas de muita gente, chegando a ser
totalmente excluído por algumas pessoas por ser um alimento rico em colesterol.
Um ovo contém de 50 a 250 mg de colesterol de acordo com o seu tamanho, e a
indicação é que se consuma no máximo 300 mg de colesterol por dia. Atualmente as recomendações ainda restringem o
consumo, entretanto, novas pesquisas sugerem que o consumo de um ovo ao dia
pode ser aceitável desde que, o consumo de outros alimentos ricos em colesterol
seja limitado.
O ovo possui diversos benefícios,
entre eles o baixo custo. É uma ótima fonte de nutrientes: folato, riboflavina,
selênio, colina e vitaminas A, D, E, K e B12, além de sais minerais (ferro,
fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, iodo, manganês, enxofre e
zinco), proteína de alto valor biológico e lipídeo que tornam biodisponíveis nutrientes
como luteína e zeaxantina, que estão associadas com a prevenção da degeneração
macular, além de ser fonte de gorduras saturadas e colesterol.
É importante salientar que
os lipídios, minerais e vitaminas estão presentes em sua maior parte na gema, a
clara é composta principalmente pelas proteínas. Lembrando que deve-se ter
cuidado com a forma de preparo do ovo, pois se for frito ou mexido haverá a
adição de gorduras que agregarão calorias e colesterol ao alimento, uma boa
opção seria consumi-lo cozido ou pochê.
Postado por: Simone Gama.
Postado por: Simone Gama.
Referência: REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA: I Diretriz Sobre o Consumo
de Óleos e Gorduras. Rio de Janeiro: Sbc - Núcleo de Publicações, v. 100, n. 1, 03
jan. 2013.
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