quarta-feira, 26 de abril de 2017

Ovo: culpado ou inocente?



Há alguns anos o ovo vem sendo considerado um inimigo nas dietas de muita gente, chegando a ser totalmente excluído por algumas pessoas por ser um alimento rico em colesterol. Um ovo contém de 50 a 250 mg de colesterol de acordo com o seu tamanho, e a indicação é que se consuma no máximo 300 mg de colesterol por dia.  Atualmente as recomendações ainda restringem o consumo, entretanto, novas pesquisas sugerem que o consumo de um ovo ao dia pode ser aceitável desde que, o consumo de outros alimentos ricos em colesterol seja limitado.

O ovo possui diversos benefícios, entre eles o baixo custo. É uma ótima fonte de nutrientes: folato, riboflavina, selênio, colina e vitaminas A, D, E, K e B12, além de sais minerais (ferro, fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, iodo, manganês, enxofre e zinco), proteína de alto valor biológico e lipídeo que tornam biodisponíveis nutrientes como luteína e zeaxantina, que estão associadas com a prevenção da degeneração macular, além de ser fonte de gorduras saturadas e colesterol.

É importante salientar que os lipídios, minerais e vitaminas estão presentes em sua maior parte na gema, a clara é composta principalmente pelas proteínas. Lembrando que deve-se ter cuidado com a forma de preparo do ovo, pois se for frito ou mexido haverá a adição de gorduras que agregarão calorias e colesterol ao alimento, uma boa opção seria consumi-lo cozido ou pochê.


Postado por: Simone Gama.


Referência: REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA: I Diretriz Sobre o Consumo de Óleos e Gorduras. Rio de Janeiro: Sbc - Núcleo de Publicações, v. 100, n. 1, 03 jan. 2013. 

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