segunda-feira, 25 de novembro de 2019

RETOCOLITE ULCERATIVA 

Pertencente ao grupo das doenças inflamatórias intestinais (DII)


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Retocolite ulcerativa é caracterizada por uma inflamação que acomete o intestino grosso, a camada mucosa dos cólons. 

Ninguém sabe exatamente a causa da retocolite ulcerativa e ninguém pode predizer como a doença, depois de diagnosticada, afetará uma pessoa em particular. Algumas pessoas podem passar anos sem ter qualquer tipo de sintoma, enquanto outras têm crises mais frequentes.  Entretanto, uma coisa é certa: a retocolite ulcerativa é uma doença crônica e por isso, não há cura, apenas tratamento para diminuir os efeitos e sintomas da doença. 
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Os principais sintomas são sangramento, cólicas e diarréia com sangue, muco e, eventualmente, com pus (infecção).
As crises de diarreia são persistentes e  após as refeições, o reflexo para evacuar pode ser intenso. 


 O sangramento é causado pela  ulceração da parede do intestino, resultando no aparecimento de sangue nas fezes. Eventualmente essa perda de sangue pode causar a diminuição de células vermelhas, ocasionando uma  anemia.

A função do cólon é absorver o excesso de água e sais do resíduo (o que sobra depois que a comida foi digerida). Também armazena o resíduo sólido, transformando-o em fezes e excretando-as pelo ânus. A inflamação na retocolite ulcerativa usualmente começa no reto e na parte inferior do cólon, mas também pode envolver todo o cólon.
Quando ocorre a inflamação, as funções primárias são afetadas, incluindo a absorção de água.


Tipos:
a classificação vai depender da magnitude da inflamação e do lugar onde se localiza. 

  • Proctite ulcerativa (retite): a inflamação intestinal limitada ao reto. Devido a sua extensão (em geral, menos de 15 centímetros do reto), a proctite ulcerativa tende a ser o tipo mais leve de retocolite ulcerativa. Os sintomas incluem sangramento retal (retossigmoidite), urgência em defecar, e dor retal.


  • Proctossigmoidite: colite que afeta o reto e o cólon sigmoide (segmento inferior do cólon, localizado imediatamente acima do reto). Os sintomas incluem diarreia com sangue, cólicas e tenesmo (esforço para defecar). Talvez a dor na parte esquerda do abdome seja moderada enquanto a doença estiver ativa.
     
  • Colite distal (ou esquerda): inflamação contínua que começa no reto e se estende até o ângulo esplênico (uma curva do cólon, perto do baço, na parte superior esquerda do abdome). Os sintomas incluem a perda de apetite, perda de peso e diarreia com sangue, além de dor abdominal intensa na parte esquerda.


  • Pancolite (colite universal): afeta todo o cólon. Os sintomas incluem perda de apetite, diarreia com sangue, dor abdominal intensa e perda de peso.

O diagnostico é feito por exames de imagem como endoscopia ou colonoscopia e exames de sangue podem ser utilizados para detectar distúrbios associados. 

Dieta e nutrição



Não há uma dieta ou plano alimentar unico para RCU. As recomendações dietéticas serão especificas dependendo de cada caso, dos sintomas e da fase que se encontra.   Poderá ser recomendado algumas dietas para diferentes momentos, incluindo, por exemplo:

  •  Dieta baixa em sódio: usada durante terapia com corticosteroides para reduzir a retenção de líquido.


  • Dieta baixa em fibra: usada para evitar o estímulo ao movimento intestinal na retocolite ulcerativa.


  • Dieta baixa em gorduras: tipicamente recomendada durante uma crise quando a absorção pode ser um problema.


  • Dieta isenta de produtos lácteos: para quem tem intolerância a lactose.


  • Dieta alta em calorias: para os que sofrem de perda de peso ou um atraso no crescimento


Referencial utilizado: 
ABCD Associação brasileira de colite ulcerativa e doença de crohn- Folheto Viver com a Retocolite Ulcerativa. Disponível em:https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2017/06/Folheto-Viver-com-Retocolite-Ulcerativa.pdf

Protocolo clinico e diretrizes terapêuticas Retocolite Ulcerativa. Disponivel em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeuticas_retocolite_ulcerativa.pdf 


Postado por estagiária Ivinis Audry Missiato Costa.

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