terça-feira, 12 de março de 2024

Síndrome Metabólica: uma doença crônica e sem cura.

Na década de 80, um pesquisador chamado Reaven, observou que doenças frequentes como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol estavam, muitas vezes, associadas à obesidade. E mais que isso, essas condições estavam unidas por um elo de ligação comum, chamado resistência insulínica. A valorização da presença da Síndrome se deu pela constatação de sua relação com doença cardiovascular. 
Quando presente, a Síndrome Metabólica está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior. A insulina é o hormônio responsável por retirar a glicose do sangue e levá-la às células do nosso organismo. A ação da insulina é fundamental para a vida. Mas, a insulina também é responsável por inúmeras outras ações no organismo, participando, por exemplo, do metabolismo das gorduras. Resistência insulínica corresponde então a uma dificuldade desse hormônio em exercer suas ações. 
Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo: 

Obesidade central – circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem; Hipertensão Arterial – pressão arterial sistólica 130 e/ou pressão arterial diatólica ³ 85 mmHg; 
Glicemia alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes; 
Triglicerídeos – 150 mg/dl; HDL colesterol 40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres.



O aumento da atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. 
Portanto, esteja sempre com seus exames em ordem e em caso de dúvidas, prevenção ou tratamento, busque um nutricionista e um endocrinologista. 


Referências: 
https://www.endocrino.org.br/sindrome-metabolica/

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