terça-feira, 28 de maio de 2024

Como controlar a vontade de comer doces

 


Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente e, com isso, o pâncreas produz mais insulina do que o normal. Em excesso, a insulina acaba por retirar açúcar do sangue, provocando um estado de hipoglicémia, que reduz a tolerância do organismo aos factores geradores de stress. Uma alimentação pobre em nutrientes e cheia de açúcar, a longo prazo, tende a deixar a pessoa deprimida e cansada, pois o organismo desgasta-se para metabolizar os alimentos e não tem reposição de nutrientes. 

Por outro lado, a produção e a libertação destes neurotransmissores também pode ser comprometida por factores como distúrbios fisiológicos. Assim, procura-se compensar os sentimentos negativos com o poder de determinados alimentos ou com uma grande quantidade de alimentos. Normalmente, estes alimentos são ricos em açúcar, gordura e sal e, portanto, os mais calóricos. Consequentemente, come-se exagerada e inapropriadamente na tentativa de saciar a fome emocional. 

O padrão emocional de alimentação passa a ocorrer automaticamente, sem existir sequer consciência da presença ou não de fome. Para além deste comportamento automático, devido ao poder momentâneo em estimular a produção de certos neurotransmissores, os alimentos também ficam associados na nossa memória a recordações de infância ou a outros momentos agradáveis, trazendo constantemente a vontade por doces todas as vezes que se sentir triste.

Abaixo algumas opções saudáveis:
 
Frutas frescas “in natura”: o consumo adequado de frutas diferentes (3-5 vezes/dia) equilibra o organismo, além de minimizar a vontade de consumir doces.
 
Frutas secas (damasco, figo banana, ameixa etc.): opte por frutas sem adição de açúcar e cuidado com excessos!
 
Frutas oleaginosas: o consumo moderado de amêndoas, macadâmia, castanha do Brasil, castanha de cajú, nozes, avelãs controla a compulsão por doces. Restrinja a quantidade a aproximadamente um pires de café, considerando o alto valor calórico!

Frutas desidratadas: maçã, pera, banana, kiwi, abacaxi.

Barras de cereais: são fáceis de guardar e carregar. Lembre-se de escolher versões que contenham mais fibras e menos carboidratos e açúcares. Observe sempre o rótulo!
 
Barras de sementes: seguindo a linha das opções práticas, as combinações crocantes entre gergelim e quinoa ou linhaça contêm baixos valores calóricos, além de fibras e aminoácidos na composição.
 
Iogurtes light: há grande variedade, com diversos sabores para todas as preferências. Leia bem os rótulos!

Leite desnatado (ou de soja light) com gotas de baunilha e salpicado com canela em pó.

Chocolate amargo (70-85 % de cacau) - porção ao redor de 25 -30g/dia. Tem menos açúcar e gordura, além da ação antioxidante pela presença do cacau.

Picolés de frutas: com menos gorduras pela ausência do leite, os sabores com suco concentrado de frutas, como limão, abacaxi e uva são boas substituições!
 
Frozen: sorvete à base de iogurte com menor teor de gordura. Cuidado para não exagerar com complementos calóricos! É uma boa opção de sobremesas nos restaurantes. Se possível acrescente frutas vermelhas (ex: mirtilo, framboesa, amora, morangos).

Estagiária Amanda Fernandes 

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