segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Alimentação na Menopausa: Como a Nutrição pode aliviar os sintomas


A menopausa corresponde a uma fase de grande relevância na maturidade da vida humana feminina, que geralmente acontece em torno dos 48 aos 50 anos de idade. Durante esse período, observam-se mudanças biológicas, endócrinas e clínicas, decorrentes da redução da produção de hormônios ovarianos, que afetam a qualidade de vida. O estrogênio e a progesterona, vão se destruindo progressivamente, causando a transição entre as fases reprodutivas e não-reprodutivas da mulher.

A alimentação é um dos principais fatores que merecem atenção nesse período, em virtude da maior eficiência ao preparo do organismo para lidar melhor com os sintomas e desconfortos desse momento, como o calor, calafrio, palpitações, dores nas articulações, perturbação de humor e de sono, irritabilidade, fadiga, episódios de angústia, ansiedade e depressão, além da possível ocorrência da osteoporose, aumento da lipoproteína de baixa densidade e diminuição da de alta densidade, risco de doenças cardiovasculares, doenças renais e maior propensão ao ganho de peso.

Devido a esse período de vulnerabilidade, se torna comum os maus hábitos alimentares, como o consumo excessivo de doces, bebidas alcoólicas, tabagismo, temperatura do ambiente, falta de atividade física e estresse físico e emocional, evidenciando a importância de uma alimentação adequada, a fim de prevenir e amenizar as consequências patológicas citadas, orientadas por um nutricionista.

Os principais alimentos que auxiliam nesse processo de redução de patologias associadas à menopausa são a soja orgânica (alimento que mais contém isoflavonas, que balanceia os níveis de estrógenos) e alimentos ricos em fitoestrógenos, como o tofu, leite de soja, extrato de soja, soja tostada, broto e shoyu (natural/orgânico), auxiliando na diminuição das ondas de calor e favorecendo o equilíbrio hormonal. Além de frutas, verduras e legumes, peixes, linhaça e outros alimentos ricos em ômega 3, essenciais para  a regulação circulatória, proteção cardíaca e anti-inflamatória, leguminosas germinadas ricas em cálcio e vitamina D.


Referência: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/37269/31106/410725

Estagiária: Daniela Prestes

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