quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O auxílio dos fitoterápicos contra a hipertensão


Os fitoterápicos são caracterizados pelo uso de plantas medicinais, seu consumo vem aumentando e pode ser uma alternativa para melhorar a qualidade de vida nos hipertensos.  Hipertensão é caracterizada pelo aumento da pressão sanguíneo contra as paredes de veias e artérias, é uma doença crônica não transmissível e multi-fatorial.
Entre os produtos mais utilizados podemos citar: alho, ginseng, cratego e cacau. Abaixo falaremos sobre as características de cada um deles:
Alho: Rico em compostos organosulfurados, que atuam na ativação do óxido nítrico. A recomendação de ingestão é de 600-900mg de alho por dia, o equivalente a um dente. Deve ser usado como tempero em outro alimentos, devido ao forte sabor e odor, que pode causar náuseas em pessoas mais seníveis.
Ginseng: Planta medicinal de origem oriental que possui sabor amargo e adocicado. O principio ativo é o ginsenosídio. A recomendação de ingestão é de 200-600mg na forma de extrato e seu uso deve-se dar no máxmo por 3 meses.
Cratego: Possui como componentes, vitamina C, flavonóides, catequinas, procialidinas e derivados nitrogenados. Age através do relaxamento das artérias coronárias, o que aumenta o fluxo sanguíneo.
Cacau: Contém uma grande quantidade de flavonóides, que possuem efeito antioxidante. Além das ações antiplaquetária, antiinflamatória e ajuda a melhorar o perfil lipídico, aumentando os níveis de HDL sérico. Recomenda-se a ingestão de 50g de chocolate amargo ou 22-33g de cacau em pó por dia. Por ser um alimento calórico, deve ser ingerido com moderação, pois o excesso de peso pode trazer prejuízos ao hipertenso.
Estudos demonstraram a diminuição da pressão sanguínea com a ingestão diária e regular desses produtos. Portanto podem ser bons aliados no combate a hipertensão.

Postado por: Felipe Vazami e Lilian Taeko
Referências: Lima, E. C. S., Cardoso, M. H.Uso da fitoterapia como coadjuvante do tratamento nutricional de pacientes hipertensos. Rev. Nutrição em Pauta, janeiro/fevereiro 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário