sábado, 30 de abril de 2011

Chocolate




Com moderação e fazendo parte de uma alimentação nutricionalmente equilibrada, o chocolate amargo pode ser um grande aliado do coração e do humor!


Embora a origem do cacau seja obscura sabe-se que já era consumido pelos astecas e maias antes dos espanhóis o levarem para a Europa.

O chocolate foi inicialmente utilizado como bebida, um tanto amarga, feita da mistura do cacau torrado com água. Em meados do século XVIII, os franceses desenvolveram o chocolate com uma consistência sólida, porém mais pastosa do que a atual. Foi em 1910, que a barra de chocolate começou a ser vendida.

O chocolate possui duas substâncias estimulantes: a teobromina e a cafeína, em uma proporção de 10 para 1 respectivamente. A teobromina, diferente da cafeína que é conhecida como estimulante do sistema nervoso central, estimula principalmente o sistema muscular.

Os efeitos antioxidantes do chocolate devem-se à presença de polifenóis em sua composição. A qualidade dos antioxidantes do chocolate amargo é maior que a do cacau e do chocolate ao leite. Assim, o chocolate amargo possui uma maior capacidade de prevenir a oxidação das lipoproteínas (principalmente da LDL e da VLDL).

Uma revisão de vários estudos sobre chocolate realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia e publicada pela American Dietetic Association em fevererio de 2003 mostrou que o chocolate amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares.

Além disso, o cacau contém um teor considerável de ácido oléico, o mesmo ácido graxo monoinsaturado encontrado no azeite de oliva.


Esses benefícios funcionais do chocolate amargo não se aplicam ao chocolate ao leite e nem ao chocolate branco, devido às gorduras saturadas do leite que são acrescentadas no processo de fabricação dos mesmos.
Mesmo tendo "gorduras do bem", o chocolate é composto em grande parte por açúcar e gorduras, fazendo com que tenha uma alta densidade energética, portanto deve ser consumido com moderação.

Um estudo recente analisou o porque do desejo por chocolate e concluiu que as pessoas não se viciam em chocolate. Mostrou que na verdade as pessoas têm desejo por chocolate porque gostam da sensação de comê-lo.
A mistura de gordura, açúcar, aroma e textura, faz com que a maioria das pessoas fique "perdidamente apaixonada" por chocolate, desencadeando o "craving" (mecanismo semelhante ao vício).

Além das características sensoriais únicas que o chocolate desperta, nosso organismo tem mecanismos de autodefesa e automedicação, buscando no chocolate a solução para deficiências nutricionais (falta de magnésio, por exemplo) e desequilíbrios de neurotransmissores que regulam o humor (dopamina e serotonina). A deficiência de magnésio afeta a produção de dopamina, neurotransmissor relacionado à alegria e satisfação e 100 gramas de chocolate fornecem 100 miligramas de Magnésio.

O chocolate contém ainda metilxantinas, substâncias psicoativas que atuam como estimuladores do Sistema Nervoso Central e que induzem a um bem estar emocional geral e uma maior sensação de prazer.


O "amor incondicional" por chocolate é ainda maior entre as mulheres, nos períodos pré-menstruais e menstruais quando as oscilações hormonais são mais freqüentes.

É importante prestar atenção nas embalagens dos chocolates, pois os chocolates na versão "diet" costumam apresentar mais gordura do que os chocolates convencionais tornando-se, portanto mais calóricos.

Lembre-se: o consumo deste alimento deve ser moderado!


Postado por: Suzana Gonçalves.

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