A romã é utilizada em varias tradições e já era muito
utilizada em tempos antigos como na mitologia egípcia, no antigo testamento e
na Babilônia. Ela representava vida, renascimento e indissolubilidade do
casamento.
Atualmente, esta fruta é estudada para obter maiores
conhecimentos sobre sua ação na saúde humana. Uma delas é a sua atividade
antioxidante por meio dos compostos fenólicos (antocianinas, quercitina e ácido
fenólico). Essas substâncias são apresentadas em quantidades consideráveis no
seu suco fermentado e no óleo da romã.
A fruta também oferece benefícios relacionados ao
tratamento contra úlceras na boca e gengivas, alívio nas dores de ouvido, no
tratamento da dispepsia e diarréia. Suas flores também podem ser utilizadas nos
cuidados com a gengiva, prevenindo a perda dentária, possui atividade
adstringente e hemostática além de auxiliar no tratamento do diabetes mellitus.
Outro alimento muito consumido são as nozes verdadeiras, e
as conhecidas são: amêndoa, pecã, castanha-do-pará, castanha-de-caju, pistache,
avelã, macadâmia, noz e castanha.
Contêm teores elevados de lipídeos (cerca de 40% a 60%) e
de proteínas (8% a 20%) e em relação à qualidade protéica, esses alimentos
apresentam, de forma geral, um perfil de aminoácidos essenciais que atende a
maior parte das necessidades de escolares e de adultos, com exceção dos aminoácidos
lisina e dos sulfurados (metionina e cisteína).
Este alimento é denominado funcional (possui compostos
biologicamente ativos) onde há destaque para os ácidos oléico e linoléico e a
relação ω-6:ω-3. Possuem alto teor de vitamina E, Selênio e em alguns casos,
fibra alimentar insolúvel.
Esses nutrientes quando integrantes da dieta auxiliam na
redução do risco de doenças cardiovasculares e de cânceres (próstata, esôfago,
estômago, cólon e reto).
REFERÊNCIAS
PEREIRA, A. L. F.; VIDAL, T. F.; CONSTANT, P. B. L. Antioxidantes
alimentares: importância química e biológica. Nutrire: Rev. Soc. Bras.
Alim. Nutr. J. Brazilian Soc. Food Nutr. São Paulo, v. 34,
n. 3, p. 231-247. 2009.
WERKMAN, C. et al. Aplicações terapêuticas da Punica
granatum L. (romã). Rev. Bras. Pl. Med. Botucatu, v. 10, n. 3, p. 104-111.
2008.
FREITAS, J. B.; NAVES, M. M. V. Composição química de
nozes e sementes comestíveis e sua relação com a nutrição e saúde. Rev. Nutr.
Campinas, v. 23, n. 2, p. 269-279. 2010.
POSTADO POR: Gabriela Senedez e Wagner Junior.
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