sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ÓLEO DE COCO



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        O óleo de coco contém uma boa quantidade de glicerol, que é importante a produção de ácidos graxos saturados ou insaturados, de acordo com as necessidades orgânicas. Tudo isso aliado a várias formas que pode ser consumido ,fácil armazenamento e longa durabilidade, sem necessidade de refrigeração. Pode ser consumido puro na forma de óleo , ser utilizado nas preparações culinárias (pois não sofre alterações químicas e físicas que geram altos níveis de gordura trans no procedimento culinário como os outros óleos de origem vegetal) , ou em cápsulas como suplemento

        O Óleo de Coco é denominado como extra virgem pelo fato de possuir um índice de acidez inferior a 0,5%. Além disso, o  teor de gordura saturada do óleo de coco é semelhante ao do leite humano, o que significa que ela é de fácil digestão, gerando energia rapidamente e efeito benéfico sobre o sistema imunológico.

Os ácidos graxos e micronutrientes provenientes do óleo de coco são a fonte preferida de combustível para as fibras musculares vermelhas durante o período de exercícios de moderada intensidade”(Dr. Luis Meireles ,nutricionista funcional).Sendo assim pode ser reconhecido como um alimento complementar aos praticantes de atividade física , podendo ser utilizado como suplemento, entre os treinos.
Por ser composto de ácidos graxos  de cadeia média, o óleo de coco também pode ser utilizado por atletas que competem em provas de  ultra-resistência . As competições de ultra-resistência representam um grande desafio no mundo esportivo. O gasto energético de uma prova de ultra-resistência pode variar de 5.000 a 18.000kcal por dia. Por causa dessa grande demanda, várias estratégias para melhora do desempenho têm sido desenvolvidas nos últimos anos, como a suplementação de triglicerídeos de cadeia média (TCM) em combinação com carboidratos (CBO). A suplementação de TCM visa aumentar a utilização dos ácidos graxos livres (AGL) como fonte de energia, poupando os estoques corporais de glicogênio para o final da competição. Quando comparados com os triglicerídeos de cadeia longa (TCL), os TCM são rapidamente absorvidos e transportados pelo organismo. Além disso, os TCM possuem velocidade de oxidação comparável à dos carboidratos, mas, por serem lipídios, fornecem uma quantidade de energia maior quando são oxidados. Dessa forma, os TCM parecem ser o combustível ideal para provas de longa

Curiosidades :
  -Os ácidos graxos saturados constituem 50% da membrana celular.
  -São responsáveis pela firmeza e integridade das células.
- Desempenham  importante papel no metabolismo ósseo, pois cerca de 50% das gorduras provenientes dos alimentos necessitam estar saturadas de cálcio para serem efetivamente incorporadas à estrutura esquelética.
- Os ácidos graxos saturados são responsáveis pela redução da Lp, uma substância que quando presente no sangue pode desencadear problemas cardiovasculares.
- Protegem o fígado de efeitos tóxicos de várias drogas, principalmente do álcool .
- Gorduras saturadas são necessárias para a utilização adequada dos ácidos graxos essenciais. Por exemplo, os omega-3 são melhor retidos nos tecidos quando a dieta é rica em ácidos graxos saturados.
- Os ácidos esteárico e palmítico são fundamentais para a nutrição do coração e estão presentes na capa de gorduras altamente saturadas que envolve o músculo cardíaco, sendo principalmente utilizadas em situações estressantes.
- Ácidos graxos saturados de curta e média cadeia apresentam importantes propriedades antimicrobianas,protegendo o trato digestivo da ação de germes patogênicos.
Com tudo isso o óleo de coco vem quebrando preconceitos da geração anti-gordura (“gordura também pode ser boa”), e abrindo os olhos para um alimento tropical riquíssimo e abundante no território brasileiro. Consulte seu nutricionista sobre a melhor forma de acrescentar este alimento a sua dieta.

Postado por Keite lago e Cláudia Simionato

Referências Bibliográficas:

Babayan (1987) V.K. Babayan, Medium chain triglycerides and structured lipids, Lipids 22 (1987), pp. 417–420. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (101)

Bach & Babayan (1982) A.C. Bach and V.K. Babayan, Medium-chain triglycerides—An update, American Journal of Clinical Nutrition 36 (1982), pp. 950–962. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (300)

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