Entenda um pouco mais sobre o
Refluxo Gastroesofágico
A doença do refluxo é um dos distúrbios
gastrointestinais mais comuns, sendo um dos principais sintomas a pirose (sensação
de queimação da região do estômago, estendendo-se até a base do pescoço ou para
a garganta).
Nas últimas décadas tem sido observado
o aumento da incidência da doença e de suas complicações. As razões para isto
não são plenamente conhecidas, entre elas estão: mudança na dieta, uso
frequente de medicações que reduzem a pressão do esfíncter esofagiano inferior,
tabagismo, etilismo, diminuição da prevalência da infecção pelo Helicobacter pylori e excesso de peso.
Existem pesquisas que demonstram que indivíduos obesos têm maior
risco de desenvolver refluxos e suas complicações. Como parte importante do
tratamento os pacientes são orientados a perder peso.
Freqüência do Refluxo Gastroesofágico:
- Uma das situações ideais para ocorrer refluxo é quando o indivíduo faz
uma refeição e logo se deita.
- Em pé, a gravidade ajuda a impedir a migração do
conteúdo gástrico para o esôfago;
Fatores que podem contribuir:
- Café, álcool, refrigerantes, chocolate, suplementos
de cálcio e quantidade excessiva de suplementos de Vitamina C são estimulantes
de secreção de ácido gástrico;
- Alimentos ricos em gordura.
- Tabagismo, obesidade e a ingestão crônica de
antiinflamatórios;
- Gravidez.
Como
evitar:
- Evite comer até duas horas antes do horário de
dormir;
- Evite refrigerantes com cafeína, chocolate e
hortelã;
- Evite comidas apimentadas;
- Evite alimentos ácidos, como laranja, limão,
abacaxi;
- Evite frituras e comida gordurosa;
- Evite leite, exceto o livre de gordura;
- Evite usar roupas apertadas, pois aumentam a
pressão no abdômen;
- Evite o uso de álcool;
- Evite o uso contínuo de antiinflamatórios;
- Evite o uso de tabaco.
O diagnóstico da doença do refluxo é baseado
nos sintomas do paciente, mas sempre deve ser confirmado com a realização de
exames como a endoscopia digestiva alta, a pHmetria e manometria do esôfago.
Postado por: Juliana Leal e Débora de
Oliveira.
Referências Bibliográficas:
MARCHESINI, J.B. Doenças do Refluxo
Gastroesofásico. Atheneu, 1996.
BICCAS, B. N. EPONINA,
M. O. L. Maior prevalência de obesidade na doença do refluxo
gastroesofagiano erosiva. São Paulo, jan/ mar. 2009.
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