sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012







Entenda um pouco mais sobre o 
Refluxo Gastroesofágico



 A doença do refluxo é um dos distúrbios gastrointestinais mais comuns, sendo um dos principais sintomas a pirose (sensação de queimação da região do estômago, estendendo-se até a base do pescoço ou para a garganta).
Nas últimas décadas tem sido observado o aumento da incidência da doença e de suas complicações. As razões para isto não são plenamente conhecidas, entre elas estão: mudança na dieta, uso frequente de medicações que reduzem a pressão do esfíncter esofagiano inferior, tabagismo, etilismo, diminuição da prevalência da infecção pelo Helicobacter pylori e excesso de peso.
Existem pesquisas que demonstram que indivíduos obesos têm maior risco de desenvolver refluxos e suas complicações. Como parte importante do tratamento os pacientes são orientados a perder peso.   
 

Freqüência do Refluxo Gastroesofágico:

- Uma das situações ideais para ocorrer refluxo é quando o indivíduo faz uma refeição e logo se deita.
- Em pé, a gravidade ajuda a impedir a migração do conteúdo gástrico para o esôfago;


Fatores que podem contribuir:

- Café, álcool, refrigerantes, chocolate, suplementos de cálcio e quantidade excessiva de suplementos de Vitamina C são estimulantes de secreção de ácido gástrico;
- Alimentos ricos em gordura.
- Tabagismo, obesidade e a ingestão crônica de antiinflamatórios;
- Gravidez.


Como evitar:

- Evite comer até duas horas antes do horário de dormir;
- Evite refrigerantes com cafeína, chocolate e hortelã;
- Evite comidas apimentadas;
- Evite alimentos ácidos, como laranja, limão, abacaxi;
- Evite frituras e comida gordurosa;
- Evite leite, exceto o livre de gordura;
- Evite usar roupas apertadas, pois aumentam a pressão no abdômen;
- Evite o uso de álcool;
- Evite o uso contínuo de antiinflamatórios;
- Evite o uso de tabaco.


O diagnóstico da doença do refluxo é baseado nos sintomas do paciente, mas sempre deve ser confirmado com a realização de exames como a endoscopia digestiva alta, a pHmetria e manometria do esôfago.



Postado por: Juliana Leal e Débora de Oliveira.


Referências Bibliográficas:

MARCHESINI, J.B. Doenças do Refluxo Gastroesofásico. Atheneu, 1996.

BICCAS, B. N. EPONINA, M. O. L. Maior prevalência de obesidade na doença do refluxo gastroesofagiano erosiva. São Paulo, jan/ mar. 2009.

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