A gravidez provoca modificações fisiológicas no organismo
materno, que geram necessidade aumentar a quantidade de nutrientes essenciais,
incluindo as proteínas, os carboidratos e os lipídios.
O estado nutricional pré-gestacional define qual será a
recomendação de ganho de peso a ser adotada durante a gestação. Essa informação
pode ser colhida em qualquer momento da gestação para estimar o total de ganho
de peso esperado ao final das 40 semanas.
O consumo diário necessário para os diferentes
componentes da dieta irá garantir um desenvolvimento saudável para a mãe e para
o feto. Se
a ingestão dietética for insuficiente e se os estoques de nutrientes da
gestante estiverem baixos, o feto recorrerá às reservas pré-concepcionais para
se suprir. Uma alimentação insuficiente no início da gestação pode prejudicar
no desenvolvimento do bebê.
As necessidades energéticas são aumentadas e
fracionadas durante a gestação, deve-se tomar cuidado “para não comer por dois”.
Estudos demonstraram que há forte e positiva associação entre o ganho de peso e
a ingestão energética com o crescimento fetal, e provavelmente com redução de
riscos de nascimento pré-termo.
No período da gestação é preciso ficar atento em consumir os minerais ferro, cálcio e
B12 (que deve ser suplementada no início da gestação com orientações de
profissionais da saúde) na quantidade adequada. As fontes de ferro são as
carnes vermelhas, grãos e vegetais verdes-escuros, para auxiliar e melhorar a
absorção do ferro no organismo pode-se consumir após o almoço e jantar
alimentos ricos em vitamina C, sempre consuma uma fruta cítrica, como: laranja
e Kiwi.
As fontes de cálcio também
são importantes, como: os leites e derivados, mas não deve-se consumir leite e
derivados junto do almoço e jantar porque atrapalha a absorção do ferro.
Portanto, leite e derivados são bem vindos no café da manhã, lanche da tarde e
ceia.
Para ter uma gestação saudável à gestante pode optar
por uma avaliação nutricional que têm como objetivo, de identificar o padrão alimentar
da mesma, hábitos errôneos, suas crenças e prever possíveis deficiências
nutricionais.
Postado por: Débora de Oliveira e Juliana Leal
Referência Bibliográfica:
BERLAMINO, G. MOURA, E. OLIVEIRA, N. Risco nutricional
entre gestantes adolescentes. Acta Paul Enferm. Fortaleza, 2008.
FLORES, M. Atenção à Saúde da Gestante em APS. Hospital
Nossa Senhora da Conceição S.A. Porto Alegre, 2011.
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