O
gergelim é originário do Oriente sendo bastante cultivado na Ásia tropical pelo
fornecimento de até 50% de óleo a partir das sementes.
Existem
três variedades da semente de gergelim: branca, marrom e preta, elas são
bastante utilizadas para a fabricação do óleo, o qual possui gorduras
poliinsaturadas, como w3 e o w6, favorecendo a manutenção das funções normais
do organismo. A semente é rica em lipídeos (gorduras), principalmente as do
tipo insaturadas, o que auxilia na redução do nível de colesterol sanguíneo.
O
gergelim é rico em nutrientes essenciais ao organismo, como as vitaminas E, B1 e B2 e os minerais manganês e
cálcio. Também possui quantidade significativa de lecitina, um componente
essencial no tecido nervoso que intervém na função das glândulas sexuais e
facilita a dissolução das gorduras, evitando que elas se depositem nas
artérias. O conteúdo protéico do gergelim também é bastante interessante, pois possui
proteínas que facilitam à absorção desse nutriente no organismo. Além disso, o
gergelim também atua na estimulação do sistema imune, na prevenção de doenças
como a osteoporose (pois é rico em cálcio) e o beribéri
(pois é fonte de vitamina B1) e na proteção contra o câncer, devido à ação
antioxidante.
O Gergelim pode ser bastante utilizado na gastronomia,
pois pode ser incorporado na fabricação de pães até a composição de receitas
que o utilizam como ingrediente de molhos, dando um sabor diferenciado às
preparações.
QUANTIDADE
|
Energia
(Kcal)
|
Carboidrato
(g)
|
Proteína
(g)
|
Lipídeos
(g)
|
Fibras
(g)
|
1
colher (sopa) cheia
(8
g)
|
46,72
|
1,73
|
1,7
|
4,03
|
0,95
|
O gergelim é uma semente rica em nutrientes, mas
vale lembrar que deve ser consumido com moderação (1 colher de sopa por dia) ,
pois é considerado um alimento com alto valor energético.
Postado por: Débora de Oliveira e Juliana Leal
Referências Bibliográficas:
NEPA – UNICAMP. Tabela brasileira de
composição de alimentos. Campinas, SP: NEPA – UNICAMP, 2006, pag. 133.
ALMEIDA, D. Efeito da farinha
desengordurada de gergelim na perda ponderal e nos níveis glicêmicos em pessoas
com diabetes tipo 2. Sociedade Brasileira de diabetes, set/ 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário