terça-feira, 31 de julho de 2012

A VERDADE SOBRE O GLÚTEN




O glúten é uma proteína encontrada no trigo, na aveia, na cevada, no malte, no centeio e em seus derivados, como pães, massas, bolachas, cerveja, e em uma infinidade de produtos industrializados. O que muita gente não sabe é que, apesar de estar presente na maioria dos alimentos, o glúten é o protagonista da doença celíaca, que é a intolerância à substância, surpreendentemente comum. Ingerir comidas que contenham essa substância pode ser o gatilho para reações desagradáveis: diarreia, dor abdominal, inchaço, danos ao intestino delgado, problemas na absorção dos nutrientes, anemia e fadiga. Para resolver o problema deve-se adotar uma dieta livre de glúten.
Você já parou para analisar se a sua barriga fica estufada após comer pão ou pizza? Você sente algum desconforto, leve que seja, após comer tortas, massas ou biscoito?! Se sim, fique atento! 
 A doença celíaca se caracteriza por uma inflamação no intestino delgado, que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, com formação de anticorpos e dependente do glúten. A investigação para a conclusão do diagnóstico costuma seguir três passos: histórico familiar da doença, exame de sangue e biópsia do intestino delgado por endoscopia. Por ser genética, a doença pode estar presente em um ou mais membros da mesma família.
Mesmo nos casos mais amenos da doença, a detecção é fundamental. Isso porque as complicações podem levar a problemas graves, como osteoporose, doenças autoimunes, linfoma e outros cânceres e problemas na tireoide. Isso ocorre porque a exposição ao glúten faz com que o sistema imunológico trabalhe sempre acima do seu limite.
A doença celíaca é mais frequente em mulheres. O consumo de cereais que contém glúten por celíacos prejudica o intestino delgado, atrofiando e achatando suas vilosidades e conduzindo dessa forma, à limitação da área disponível para absorção de nutrientes.
Existe também a sensibilidade ao glúten não celíaca pode ser definida como desordens ou condições morfológicas, imunológicas ou funcionais que respondem à exclusão do glúten, na ausência de doença celíaca. Esta condição pode ser encontrada, por exemplo, em muitos pacientes com síndrome do intestino irritável (SII), que respondem favoravelmente à retirada do glúten da dieta.


Postado por: Christiana Nastari

Referências:
COSTA, M.F.; MENDES, K. F.; TEIXEIRA, N. M.; MOURA, R.C. Alergia Alimentar. Icb-departamento de nutrição, Juiz de Fora, 2010.
ARAUJO, H.M.C.; ARAUJO, W. M. C.; BOTELHO, R. B. A.; ZANDONADI, R. P. Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. Revista de Nutrição. Vol.23 no.3 Campinas, May/June 2010.

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