segunda-feira, 12 de novembro de 2012

OBESIDADE E DEPRESSÃO CAMINHAM LADO A LADO





A pergunta que tem deixado cientista intrigas nos últimos tempos é : Come por que está triste? Ou fica triste por que come demais?

Estudo têm mostrado que há uma estreita relação entre a depressão e a obesidade,uma pode levar a outra.

Aproximadamente 30% das pessoas que procuram tratamento para emagrecer apresentam depressão. Em comparação com os magros quem tem excesso de peso tem até três vezes mais risco de ficar deprimido em alguma fase da vida.

 Esse problema emocional pode ter como sintoma o aumento do apetite e, até mesmo, incontroláveis compulsões por comida. São as chamadas farras alimentares, episódios em que o indivíduo come à beça, depois se arrepende e fica com baixa autoestima.

Em um hospital do DF 300 pessoas que sofrem com a depressão e são tratadas com antidepressivos, 186 estão com a barriga saliente, com gordura de sobra.

Apelidos nada carinhosos que costumavam a ouvir na infância , podem ainda continuar assombrando  as pessoas na fase  adulta e o fato de não caber na cadeira do cinema,ou não passar na catraca do ônibus deixam essa população ainda mais depirmida.

A apatia, a sonolência, as dores no corpo, o desânimo e a fadiga, muitas vezes já existentes em decorrência do acúmulo de gordura no corpo, tornam-se mais frequentes e são absorvidos como características de personalidade pelo próprio indivíduo. Pronto, a depressão pode estar instalada. O aparecimento dessa doença é mais comum em jovens e mulheres com obesidade severa, o tipo mais grave do problema. A combinação é explosiva: torna o tratamento ainda mais difícil e intensifica a gravidade de ambos os males.

Surge, a partir daí, uma espécie de ciclo gorduroso. A pessoa come para compensar a tristeza e, simultaneamente, a prostração gera mais barriga. Internamente, no organismo, a depressão aumenta a circulação do cortisol. Essa substância, que também é conhecida por hormônio do estresse, pode induzir ao acúmulo de células de gordura na região abdominal. Além disso, a melancolia profunda reduz a produção de outros dois hormônios, a serotonina e a noradrenalina. O resultado dessa disfunção é aquela vontade louca de comer carboidratos isto é, doces, pães e massas.
  
Vale lembrar que muitos antidepressivos levam ao aumento de peso e do apetite. Então, antes de se encher de cápsulas para mandar a tristeza embora, é bom conversar com o médico para averiguar as opções que não vão empurrar os quilos lá para cima. Exercício físico, aliás, é fundamental. Ele eleva o gasto energético e melhora o humor. Aí, depressão e obesidade se transformam em cartas fora do baralho.

Se você percebeu que tem alguns dos sintomas citados anteriormente, não exite em procurar ajuda de profissionais.

Referencias: http://saude.abril.com.br/
Postado por: Geisiane Peliçon

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