A romã é citada em várias tradições, entre elas, a
mitologia e a arte egípcia. Para os gregos representava vida, renascimento e
indissolubilidade do casamento. Na Pérsia antiga foi usada em rituais. A beleza
de seu arbusto, flores e frutas simbolizam sanidade, fertilidade e abundância.
No budismo, a romã representa a essência de influências favoráveis. No Japão, ela
é conhecida como Kishimojin, usada para estimular a fertilidade. Na China e no
Islamismo a romã tem um papel como símbolo de fertilidade e abundância. No
Cristianismo, representa ressurreição, vida eterna e fertilidade.
A romãzeira tem sido considerada sagrada pelas principais
religiões do mundo, e várias partes da planta apresentam propriedades
medicinais, com potencial para tratar grande variedade de doenças.
Os preparos obtidos da romãzeira (flor, fruto e casca da
árvore) são popularmente usados para tratar problemas de saúde,
predominantemente gastrintestinais. Além disso, a romã ainda é usada no México para
diarréia, aftas, parasitismo, abscessos, tosse, angina, inflamação urinária e
injúrias da pele.
Suco
O suco é usado contra
úlceras na boca e genitálias, alivia dores de ouvido, é utilizado no tratamento
de dispepsia, disenteria e benéfico contra a lepra.
Flores
As flores são usadas para
tratamento da gengiva, prevenindo a perda dentária; possuem atividade
adstringente e hemostática e servem para o tratamento de diabetes mellitus.
Brotos
Os brotos das flores, secos
e pulverizados, são usados para a bronquite.
Postado por: Luana
Caldarelli
Referência:
WERKMAN, C. et. al.
Aplicações terapêuticas da Punica
granatum L. (romã). Rev. Bras. Pl.
Med., Botucatu, v. 10, n. 3, p. 104-111, 2008.
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