Seja
de origem bacteriana ou emocional, o desconforto na parte superior do abdômen é
o mesmo. Quem sofre de gastrite apresenta sintomas como dor de estômago e queimação.
Essa inflamação no órgão que tem como responsabilidade preparar os alimentos e
enviá-los ao intestino delgado aparece quando suas paredes internas passam a
não suportar o ácido que circula por ali e que é essencial para a digestão das
proteínas. Sem os cuidados adequados, a gastrite pode evoluir para problemas
mais sérios, como úlcera e até câncer. O desconforto esporádico, porém, não é
suficiente para o veredicto de gastrite. Só vale a pena marcar uma consulta
médica quando ele dura mais de duas semanas.
Para o diagnóstico o especialista pedirá uma endoscopia.
As imagens obtidas
no exame revelarão se o indivíduo tem um dos dois tipos mais comuns da doença,
a aguda, provocada pelo consumo abusivo de álcool ou de remédios, por exemplo,
ou a crônica, que tem como causas principais o estresse constante, o cigarro e
o café.
Uma bactéria, a Helicobacter pylori,
também pode estar por trás do mal. De qualquer forma, a dieta precisa sofrer
mudanças. Alimentos ácidos, gorduras, cafeína e álcool devem ser banidos. Os remédios só entram em cena se, apesar das
alterações no cardápio, a dor não for embora.
Alguns alimentos
como café, chocolate, bebidas alcoólicas, alho,
pimenta, mostarda, cebola, molho de tomate, energéticos e frutas ácidas, como o
abacaxi, a laranja, o limão e a acerola acabam estimulando ou agredindo a
mucosa estomacal.
Postado por:
Barbara Correia Pires
Referência: Dinne
L.C.; Dinne C.C.; Rodrigues C. C. R.; Kirsten V. R.; Colpo E. - FATORES
ASSOCIADOS COM A GASTRITE CRÔNICA EM PACIENTES COM PRESENÇA OU AUSÊNCIA DO
HELICOBACTER PYLORI; 2012.
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