Os adoçantes são substitutos
naturais ou artificiais do açúcar que agregam um sabor doce com menor número de
calorias por grama. Eles são compostos por substâncias edulcorantes (que adoçam)
e por um agente de corpo, que confere durabilidade, boa aparência e textura ao
produto final.
São classificados em dois grupos conforme a origem: os
naturais e os artificiais. As substâncias naturais são normalmente extraídas de
vegetais e frutas, e os artificiais são produzidos em laboratório. Ou, ainda podem
ser classificados de acordo com o valor nutricional em nutritivos, os quais
fornecem energia e textura aos alimentos; e os não nutritivos, sendo os que
possuem um elevadíssimo poder de doçura e não possuem calorias, com exceção do
aspartame que possui calorias, mas seu elevado poder de doçura tornam as
calorias desprezíveis.
Os adoçantes são considerados alimentos para fins especiais,
adequados para utilização em dietas diferenciadas e ou opcionais, atendendo às
necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas.
Eles exercem papel relevante na alimentação,
principalmente para pessoas com Diabetes Mellitus, pois adoçam os alimentos com
pouca ou nenhuma caloria e podem contribuir para o controle metabólico da
doença, possibilitando melhor qualidade de vida e reinserção no convívio social.
Os edulcorantes possuem vastíssima utilização, porém são
empregados com cinco finalidades principais:
- Permitir que diabéticos consumissem alimentos com o agradável sabor do açúcar sem repercutir na sua taxa de glicemia;
- Permitir que alimentos e bebidas doces sejam consumidos sem desagradável alteração no peso de crianças e mulheres preocupadas com o peso;
- Evitar que gestantes engordem muito, o que se torna prejudicial para a mãe e o bebê;
- Permitir que fabricantes eliminem o amargar de certos produtos com custo inferior do que com a adição de açúcar;
- Permitir a fabricação de doces que não causem cáries em crianças.
Postado por: Luana
Caldarelli
Referência:
BRUGNERA, V. F. et. al.
Utilização dos adoçantes durante a gestação e lactação. Revista Eletrônica
Científica do IFBA, Paraná, n. 2, 2012.
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