sexta-feira, 1 de março de 2013

D, a vitamina da longevidade.





A gente não cansa de ouvir e ler que a receita para uma vida longa e cheia de saúde deve incluir uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física, sono em dia e cabeça fresca. Hoje, porém, muitos médicos acrescentariam a essa lista banhos de sol diários. Nem muito extensos nem muito curtos: bastam 15 minutos para que os raios solares ativem no organismo a produção de uma substância capaz de fortalecer os ossos, deixar as defesas em dia, trata-se da vitamina D.

A vitamina D está envolvida em vários processos no organismo, participando inclusive da homeostase, o equilíbrio interno de todas as funções do corpo, revela que níveis adequados de vitamina D esticam mesmo a expectativa de vida.

Os valores indicados hoje se baseiam apenas no aporte de cálcio, que a vitamina ajuda a fixar no esqueleto. 
Mas já sabemos através de estudos desenvolvidos que a vitamina D atua no sistema imune, no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas.

Boas doses de vitamina D são, ainda, sinônimo de peito forte. Isso porque ela controla as contrações do músculo cardíaco, vitais para o bombeamento de sangue. Sem contar que, em níveis desejáveis, mantém a pressão arterial em dia. A razão é simples: inibe lá nos rins a síntese de renina, uma enzima envolvida na secreção de um hormônio que faz a pressão disparar. Por falar em hormônio, a insulina, que bota o açúcar para dentro das células, é mais uma substância que depende da ação adequada da vitamina D, a vitamina torna a insulina mais sensível ao açúcar, assim taxas reduzidas podem estar relacionadas à síndrome metabólica, que engloba hipertensão, obesidade, colesterol ruim elevado e resistência insulínica. 

As principais fontes de vitamina D são fígado, óleo de peixes e gema de ovos. Existem no mercado produtos lácteos que são enriquecidos de vitamina D. 


Postado por: Barbara Corria Pires

Referência: Marques C. D. L. et all - A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes Rev. Bras. Reumatol. vol.50 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2010.


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