O futebol é uma modalidade
de esporte com exercícios de intensidade variável. Aproximadamente, 88% de uma
partida de futebol envolvem atividades aeróbias e 12% representam atividades
anaeróbias de alta intensidade.
Durante um jogo, os jogadores percorrem aproximadamente
11 km, sendo que a média da distância coberta no primeiro tempo é maior que a
do segundo tempo.
São atletas que treinam em intensidade moderada a alta,
tendo necessidades energéticas diárias em torno de 3.150 a 4.300kcal, porém
esse cálculo depende da quantidade e da qualidade do treinamento, assim como
aspectos individuais.
Durante o jogo de futebol, existe relação direta entre as
concentrações iniciais do glicogênio muscular, as distâncias percorridas e os
níveis de esforços dos jogadores durante o segundo tempo da partida. Isso pode
influenciar no desempenho em campo, pois, na sua ausência do glicogênio
muscular, a energia passa a ser fornecida pela gordura, em processo totalmente
aeróbio. Sendo assim, em eficiência (rapidez) geralmente cai 50% do normal.
A ingestão de carboidratos quatro horas antes do início
do exercício resulta em aumento no desempenho físico. Quando consumido dez
minutos antes do início de um jogo, ele diminui a utilização de glicogênio
muscular, aumenta a velocidade de corrida e a distância percorrida na segunda
metade da partida.
A reposição de glicogênio ocorre mais rápido quando a ingestão
de carboidrato se dá imediatamente após o término do exercício, e se a ingestão
ocorre duas horas depois, a taxa de reposição já não é tão rápida.
A hidratação antes do início do exercício e durante parece
melhorar o desempenho; sendo que os líquidos que contêm carboidrato são mais eficientes.
Os jogadores de futebol podem perder até três litros ou mais de suor durante um
jogo em dia quente, por isso, a reposição de líquidos é de extrema importância,
caso contrário o desempenho será reduzido.
Em dias de calor,
a oferta de líquidos é mais importante que a disponibilidade de carboidrato; já
no frio, a ingestão de uma solução de carboidrato a 7% é mais eficiente em
melhorar o desempenho. Apesar disso, a ingestão de líquidos durante o exercício
deve ser controlada devido ao tempo de esvaziamento gástrico, pois o atleta
pode sentir náuseas e mal estar.
As necessidades protéicas de um atleta são maiores do que
as de um indivíduo sedentário por causa da recuperação das lesões musculares
causadas pelo exercício.
Juntamente com o carboidrato, a gordura é a principal fonte
de energia durante o exercício, porém sem exageros! Por outro lado, redução muito
intensa no consumo desse nutriente não é aconselhável, já que estes participam da
produção de energia, do transporte de vitaminas lipossolúveis e são componentes
essenciais das membranas celulares.
Postado por: Luana
Caldarelli
Referência:
GUERRA, I.; SOARES, E. A.;
BURINI, R. C. Aspectos nutricionais do futebol de competição. Rev. Bras. Med.
Esporte, Rio de Janeiro, v. 7, n. 6, 2001.
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