Uma fruta, que comprovado através de vários estudos, age como alimento funcional e também fitoterápico. É rico em vitaminas e minerais como a Niacina (B3), Ferro, Cálcio e Fósforo.
O Brasil é o maior produtor mundial, e o suco da fruta esta entre os mais consumidos pela população. Isso é positivo já que nos últimos tempos vem aumentado a procura pela medicina popular como tratamento de doenças crônicas não transmissíveis.
O mais popular é o uso da farinha da casca do maracujá, rica em pectina, uma fibra natural encontrada na parte branca da casca dessa fruta. O consumo diminui os índices glicêmicos auxiliando pacientes diabéticos, também diminui a absorção da gordura, auxiliando assim no controle de peso e do aparecimento de dislipidemias. Tudo isso é possível pois no estômago a pectina se transforma em uma espécie de gel dando sensação de saciedade e impedindo ou retardando a absorção de gordura e glicose.
Recomenda-se o uso diário da farinha, que pode ser consumida em sucos, iogurtes, saladas e sopas. O ideal é consumir 1 colher de sopa antes das 3 principais refeições.
Mas é necessário manter uma dieta saudável, só o consumo da farinha e continuar a se alimentar com grandes quantidades de gordura e açúcar não obterá resultados positivos. A prática de exercícios físicos também é recomendado.
Como fitoterápico o Maracujá possui a passiflorina, uma substância semelhante a morfina, que age como calmante e na forma de chá tem efeito diurético.
Postado por: Mariana Formiga
Referências:
JANEBRO D. I. et al. Efeito da farinha da casca do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) nos níveis glicêmicos e lipídicos de pacientes Diabéticos tipo 2. Rev. Bras. de Farmacognosia, 724-732, Dez. 2008.
ZERAIK M. L. et al. Maracujá: um alimento funcional? Rev. Bras. de Farmacognosia, vol. 20 nº 5. Curitiba. 2010.
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