São muitas as contestações
a respeito da ingestão de carne vermelha na alimentação humana, com restrições
principalmente voltadas ao seu conteúdo de gordura saturada e colesterol. Dessa
forma, o consumo de carnes brancas, como frango e peixe, acaba sendo incentivado
como substituinte.
No entanto, a carne
vermelha é um alimento com grandes quantidades e variedades de nutrientes,
sendo riquíssima em substâncias fundamentais para o crescimento e
desenvolvimento. É o alimento que contém a maior quantidade de ferro, sendo por
isso muito importante na prevenção de anemia, principalmente nos grupos de
risco, que incluem crianças, gestantes e idosos em geral. Além disso, é
fundamental na formação do sangue e de algumas enzimas do sistema respiratório.
Ainda, este alimento é rico em proteínas de alto valor biológico, essenciais
para o crescimento de músculos, órgãos e tecidos em geral. O zinco, também
encontrado em boa quantidade na carne de gado, é componente importantíssimo de
muitas reações enzimáticas e participa do crescimento e funcionamento do
sistema imunológico.
Com relação aos possíveis
malefícios da carne vermelha, estes são instalados quando a ingestão é
excessiva e predominantemente realizada com cortes mais gordos, que são ricos
em gorduras saturadas e colesterol. Porém, se o consumo for moderado e
principalmente em equilíbrio com demais tipos de alimentos, não influenciará
para uma vida saudável. A ingestão deve ser feita preferencialmente com cortes
mais magros (filé mignon, lagarto, patinho, etc.), deixando a picanha e carnes
mais gordurosas para ocasiões esporádicas.
As carnes brancas
apresentam basicamente os mesmos nutrientes da carne vermelha: proteínas de
alto valor biológico, ferro, zinco, porém apresentam normalmente menores
quantidades de gordura saturada e colesterol, e a digestibilidade também pode
ser melhor para algumas pessoas. Além disso, o teor de ferro nas carnes brancas
é inferior a carne vermelha. Os peixes, especificamente, são excelentes fontes
de ácidos graxos insaturados, que apresentam importantes benefícios à saúde.
A carne suína apresenta composição nutricional bem similar à carne vermelha, porém o teor de lipídeos é bem superior, exceto no lombo, que é a parte mais magra do porco, sendo compatível com a composição lipídica do frango. O consumo de carne suína deve ser feito com moderação e alternando os demais tipos de carne (carne bovina, frango e peixe).
A carne suína apresenta composição nutricional bem similar à carne vermelha, porém o teor de lipídeos é bem superior, exceto no lombo, que é a parte mais magra do porco, sendo compatível com a composição lipídica do frango. O consumo de carne suína deve ser feito com moderação e alternando os demais tipos de carne (carne bovina, frango e peixe).
Dentro de uma dieta
balanceada, deve-se priorizar as proteínas de alto valor biológico das carnes
nas principais refeições, tendo sempre um cuidado especial com os exageros, com
o excesso de gordura dos diferentes cortes e escolhendo preparações mais
saudáveis, como as formas grelhadas, assadas ou cozidas.
Postado por Karina
Souza e Jéssica Bueno
Referência:
RG Nutri – Identidade em
Nutrição
Disponível em:
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