O feijão comum é a leguminosa mais
consumida no Brasil, sendo considerado o ingrediente-símbolo da gastronomia
brasileira. Junto com o arroz, forma a base da nossa alimentação e contribui
significativamente como fonte de proteína e caloria.
O feijão é um excelente alimento, muito
rico nutricionalmente, pois fornece nutrientes essenciais ao ser humano, como
proteínas, ferro, cálcio, magnésio, zinco, vitaminas (principalmente do
complexo B), carboidratos e fibras.
Na alimentação dos brasileiros, o
feijão é a principal fonte de proteína, seguido, em importância, pela carne
bovina e pelo arroz. Apenas esses três alimentos básicos contribuem com 70% da
ingestão protéica, além de ser uma cultura de grande expressão sócio-econômica
no Brasil. A importância alimentar do feijão deve-se, especialmente, ao menor
custo de sua proteína em relação aos produtos de origem animal.
Dentre os componentes do feijão,
destacam-se principalmente os compostos fenólicos, substâncias antioxidantes
vinculadas a um menor risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer e a
uma menor incidência de doenças degenerativas; a isoforma 1 do inibidor da
alfa-amilase, que apresenta potencial efeito no combate à obesidade e no
tratamento adjuvante do diabetes; e as fibras solúveis que, depois de
ingeridas, se transformam em gel, permanecendo mais tempo no estômago, o que
acarreta uma maior sensação de saciedade. Tal “gel” atrai as moléculas de
gordura e de açúcar, que são eliminados pelas fezes, ajudando assim, a reduzir
os níveis de colesterol e glicemia do sangue.
O consumo em quantidades média a alta
de feijão está sendo associado a diminuição de riscos para outras doenças como
o diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que
esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos
secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, principalmente os compostos
fenólicos e os flavonóides.
Este alimento apresenta, porém, um problema:
suas proteínas têm valor nutricional pouco inferior ao apresentado pelas
carnes, o que é decorrente do teor e biodisponibilidade reduzidos de
aminoácidos sulfurados. Principais aminoácidos que participam da síntese
protéica entretanto, quando combinado com arroz, por exemplo, forma uma mistura
de proteínas mais nutritiva. Isto porque o arroz é relativamente rico em
aminoácidos sulfurados.
Na análise do consumo de feijão no
Brasil, primeiramente deve-se ressaltar que, apesar de importante, o feijão tem
merecido pouca atenção.
Postado por Karina Souza e
Jéssica Bueno
Referências:
RG Nutri – Identidade em
Saúde
Disponível em:
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