Os
radicais livres são normalmente produzidos pelo organismo humano em razão da
atividade metabólica, estas moléculas reagem com DNA, RNA, proteínas e outras
substâncias oxidáveis, promovendo danos que podem contribuir para o
envelhecimento, sendo a auto oxidação dos ácidos graxos a mais comum. Esta
oxidação pode levar à instalação de doenças degenerativas, como o câncer,
aterosclerose, artrite reumática, entre outras.
Estudos
mostram que existe uma forte correlação inversa entre o consumo regular de
frutas e hortaliças e a prevalência de algumas doenças degenerativas.
Alguns
compostos antioxidantes, como fenóis, além dos bem conhecidos, como β-caroteno,
vitamina C e vitamina apresentam efeito protetor exercido pelos alimentos que os possuem em sua composição. Os compostos
fenólicos, constituintes de um amplo e complexo grupo de fitoquímicos, são
produtos secundários do metabolismo vegetal que apresentam em sua estrutura um
anel aromático com uma ou mais hidroxilas, o que possibilita atuarem como
agentes redutores, exercendo proteção ao organismo contra o estresse oxidativo.
Um
estudo mostra que o alecrim e a sálvia são os vegetais antioxidantes mais
eficazes, mas também se destacam a soja, a canela, o espinafre, o repolho, a
maçã e o coentro. Este assunto tem sido bastante estudado, pois acredita-se que
possa haver grande correlação entre os benefícios das ações antioxidantes dos
vegetais e a prevenção de patologias.
A eficácia da ação antioxidante dos
componentes bioativos depende de sua estrutura química e da concentração
destes fitoquímicos no alimento. Por sua vez, o teor destes fitoquímicos em
vegetais é amplamente influenciado por fatores genéticos, condições ambientais,
além do grau de maturação e variedade da planta.
Postado por: Ingrid M. de
Souto; Nivalda Oliveira.
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