sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Síndrome do pânico

Muitas pessoas podem ter a síndrome do pânico, porém muitas delas não sabem por não conhecerem os sintomas.O transtorno do pânico apresenta um conjunto de fenômenos fisiológicos e mentais.
Reconhecida como uma doença que tem afetado uma parcela significativa da população pelo menos quatro ou mais dos sintomas listados abaixo devem estar presentes para se definir um diagnóstico de pânico, e a crise deve ser súbita ou desenvolver-se e finalizar em menos de dez minutos:

 1. Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados.
 2. Suor.
 3. Tremores.
 4. Sensação de "falta de fôlego" ou "insuficiência" de ar.
 5. Sensação de sufocamento.
 6. Dor ou desconforto no peito.
 7. Náusea ou desconforto abdominal.
 8. Tontura, desequilíbrio, vertigem, sensação de instabilidade.
 9. Sensação de irrealidade ou despersonalização (sentir-se "fora" de si mesmo).
 10. Medo de perder o controle ou enlouquecer.
 11. Medo de morrer.
 12. Parestesias (formigamento e sensações de corrente).
 13. Alternância de sensações de frio ou calor.

 Pessoas de qualquer idade podem desenvolver a doença, ocorrendo principalmente em adultos jovens por volta dos 25 anos de idade e em mulheres. Estas recebem de duas a três vezes mais diagnósticas da síndrome do pânico que homens.

Ainda não se sabe ao certo a causa especifica da síndrome do pânico. Existem algumas hipóteses, uma dessas hipóteses se trata de fatores genéticos, uma vez que 35% dos familiares de primeiro grau de pacientes com transtorno de pânico também desenvolvem o problema.

Outra hipótese apresentada é de que as pessoas que possuem  uma disfunção neurológica do sistema de alerta. “Quando passamos por alguma situação que causa medo, nosso sistema de alerta é acionado pelo cérebro. Quem sofre da síndrome pode ter uma disfunção nesse sistema e desencadear uma crise sem uma causa determinante”.

O tratamento para esta doença requer o cuidado com a doença em si e também com os problemas apresentados associados a ela como a depressão. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos e ansiolíticos, associados à psicoterapia. Essa junção costuma obter bons resultados.

Postado por: Débora Marques Marquetti



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