Muitas pessoas podem ter a síndrome do pânico, porém muitas
delas não sabem por não conhecerem os sintomas.O transtorno do pânico apresenta
um conjunto de fenômenos fisiológicos e mentais.
Reconhecida como uma doença que tem afetado uma parcela
significativa da população pelo menos quatro ou mais dos sintomas listados
abaixo devem estar presentes para se definir um diagnóstico de pânico, e a crise
deve ser súbita ou desenvolver-se e finalizar em menos de dez minutos:
1. Palpitações ou
batimentos cardíacos acelerados.
2. Suor.
3. Tremores.
4. Sensação de
"falta de fôlego" ou "insuficiência" de ar.
5. Sensação de
sufocamento.
6. Dor ou desconforto
no peito.
7. Náusea ou
desconforto abdominal.
8. Tontura,
desequilíbrio, vertigem, sensação de instabilidade.
9. Sensação de
irrealidade ou despersonalização (sentir-se "fora" de si mesmo).
10. Medo de perder o
controle ou enlouquecer.
11. Medo de morrer.
12. Parestesias
(formigamento e sensações de corrente).
13. Alternância de
sensações de frio ou calor.
Pessoas de qualquer
idade podem desenvolver a doença, ocorrendo principalmente em adultos jovens
por volta dos 25 anos de idade e em mulheres. Estas recebem de duas a três
vezes mais diagnósticas da síndrome do pânico que homens.
Ainda não se sabe ao certo a causa especifica da síndrome do
pânico. Existem algumas hipóteses, uma dessas hipóteses se trata de fatores
genéticos, uma vez que 35% dos familiares de primeiro grau de
pacientes com transtorno de pânico também desenvolvem o problema.
Outra hipótese apresentada é de que as pessoas que possuem uma
disfunção neurológica do sistema de alerta. “Quando passamos por alguma
situação que causa medo, nosso sistema de alerta é acionado pelo cérebro. Quem
sofre da síndrome pode ter uma disfunção nesse sistema e desencadear uma crise
sem uma causa determinante”.
O tratamento para esta doença requer o cuidado com a
doença em si e também com os problemas apresentados associados a ela como a
depressão. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos e
ansiolíticos, associados à psicoterapia. Essa junção costuma obter bons
resultados.
Postado por: Débora Marques Marquetti
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