A creatina pode apresentar efeitos positivos no rendimento
físico de atletas envolvidos em exercícios de alta intensidade e curta duração, como por exemplo, durante um sprint de
100m rasos ou em uma sequência de levantamento de peso em um treino de
halterofilismo, ou em exercícios intermitentes e com
curtos períodos de recuperação como o futebol ou basquete. Na célula muscular constitui uma reserva de energia rápida para
este tipo de modalidade.
A creatina orgânica tem duas fontes, a síntese pelo próprio
organismo, a partir de 3 aminoácidos; e a ingestão de alimentos,
especificamente das carnes. A
suplementação com este composto poderia aumentar o pool orgânico em 10 a 20%, e este percentual é maior em atletas
vegetarianos (até 60%).
O aumento da reserva de energia no músculo promovido pela
suplementação de creatina tem permitido aprimorar a performance de atletas. Alguns indivíduos utilizam suplementação de
creatina com objetivo de ganho de massa muscular e aumento de força. Nestes casos
a creatina poderia trazer estes benefícios de maneira indireta, uma vez que é
capaz de proporcionar mais energia, proporciona melhora no rendimento durante o
treinamento e, por consequência, poderia ocorrer o ganho de massa muscular e de
força.
A suplementação para atletas é feita na forma de creatina monohidratada,
um pó branco solúvel em água ou em tabletes. Este suplemento está fora da lista
de substâncias proibidas pelo COI, por isso seu consumo não é considerado como doping. Não há evidências de que a suplementação de creatina
prejudique a função renal em sujeitos saudáveis, quando consumida na dosagem
preconizada.
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