Atualmente uma série de artigos científicos destacam a incidência cada vez maior de alergias alimentares (AA).
Alergia Alimentar é, segundo o National Institute of Allergy and Infectious Disease (NIAID), uma reação adversa imunologicamente mediada que ocorre em toda a exposição a um ou mais alimentos. Os alimentos mais comumente envolvidos nesse processo são leite, ovos, trigo, soja, frutos do mar, peixes, castanhas e amendoim.
Dados internacionais estimam em 6% a prevalência de AA. Em lactentes o leite de vaca está envolvido na AA em 80% das vezes. No Brasil não há dados epidemiológicos, mas estudo observacional realizado por pediatras gastroenterologistas brasileiros encontrou frequência por volta de 2,2% de crianças com alergia ao leite de vaca (ALV).
Os desafios da abordagem da AA estão relacionados ao diagnóstico, tendo em vista que a confirmação só pode ser feita por teste de provocação oral (TPO); o tratamento que ainda se constitui da exclusão do alimento da dieta do indivíduo por tempo variável, o que leva a prejuízo da qualidade de vida e risco para carências nutricionais e, finalmente, da época da resolução do processo. As AA estão cada vez mais complexas e durando muito mais tempo, os fatores relacionados a essa mudança na história natural da doença ainda não são completamente esclarecidos.
Postado por: Flavio Faitarone e Aline Roschel
Fonte: Revista Nutrire
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