Quando corremos, todo o corpo se prepara e direciona esforços para fornecer oxigênio e energia aos músculos.
A respiração se torna mais intensa e rápida para que o O2 chegue às células musculares. O sangue que normalmente iria para órgãos como fígado, rins e estômago é desviado para os músculos que, por sua vez, se contraem, fazendo as veias se contraírem também e obrigando o sangue a voltar rapidamente para o coração.
O trabalho muscular gera calor, que acaba por aquecer o sangue. Para evitar um superaquecimento, o sangue é desviado para os vasos sanguíneos mais superficiais, próximos à pele ( por isto ficamos “vermelhos”).
Os níveis de glicogênio estocados no músculo começam a baixar, e o corpo consome proteína e gordura a fim de manter a oferta de energia para os músculos.
Os níveis de glicogênio estocados no músculo começam a baixar, e o corpo consome proteína e gordura a fim de manter a oferta de energia para os músculos.
A CORRIDA COMO TERAPIA
Coração: a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo) melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, se tornando mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos.
Coração: a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo) melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, se tornando mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos.
Pulmões: correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.
Ossos: estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea evitando problemas como a osteoporose.
Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terreno plano.
Cérebro: aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão.
Peso: quanto maior a intensidade do exercício maior a queima calórica e de gordura.
A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias.
Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol “ruim”). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.
Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol “ruim”). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.
Estresse: com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade.
Sono: fazer atividade física melhora a qualidade de sono. Correr faz a pessoa dormir melhor. Após o exercício, o
corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar.
corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar.
Músculos: a corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos.
Rins: com o aumento da circulação, há também uma melhora da função dos rins, que filtram o sangue e reduzem o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.
Articulações: correr torna a cartilagem das articulações mais espessa, o que protege melhor essas regiões tão frágeis do nosso corpo.
Postado por: Flávio Faitarone e Aline Roschel
Fonte: runnersworld.abril.com.br
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