Glúten
A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune desencadeada pela ingestão de cereais que contêm glúten por indivíduos geneticamente predispostos. Além do consumo do glúten e da suscetibilidade genética, é também necessária a presença de fatores imunológicos e ambientais para que a doença se expresse. Mundialmente é considerada problema de saúde pública devido à sua prevalência, à frequente associação com morbidade variável e não específica e à probabilidade de aparecimento de complicações graves, principalmente osteoporose e doenças malignas do trato gastroentérico.
O tratamento da doença celíaca é fundamentalmente dietético. Consiste na exclusão do glúten, termo utilizado para descrever frações proteicas encontradas no trigo, centeio, cevada, aveia, mate e em seus derivados. Para garantir uma dieta isenta de glúten, o celíaco deve sempre conhecer os ingredientes que compõem as preparações alimentares e fazer leitura minuciosa dos ingredientes listados nos rótulos de produtos industrializados. Os celíacos relatam que a oferta de alimentos sensorialmente apropriados é restrita, o que torna a dieta monótona, e que os produtos disponíveis no mercado são normalmente de alto custo.
A doença celíaca se manifesta por meio do contato da gliadina com as células do intestino delgado, provocando uma resposta imune a essa fração, com a produção de anticorpos. O consumo de cereais que contêm glúten por celíacos prejudica, frequentemente, o intestino delgado, atrofiando e achatando suas vilosidades e conduzindo, dessa forma, à limitação da área disponível para absorção de nutrientes.
O glúten é uma substancia responsável pela estrutura das massas alimentícias, constituído por frações de gliadina e gluenina, que na farinha de trigo totalizam 85% da fração proteica. Forma-se pela hidritação dessas proteínas, que se ligam entre si e a outros componentes macromoleculares por meio de diferentes tipos de ligações químicas. o trigo é composto pela gliadina e glutenina em quantidade adequada para formar o glúten. No entanto, essas proteínas também estão presentes na cevada, centeio, aveia, nas formas, respectivamente, de hordeina, secalina e avenina
A gliadina e a glutenina são a base da utilização da farinha de trigo na preparação industrial ou doméstica de produtos de panificação e de massas. Isso se deve à funcionalidade dessas proteínas, que determinam características importantes na aceitação dos alimentos, afetando significa-tivamente sua qualidade sensorial. Tais propriedades resultam da habilidade que apresentam com respeito ao desenvolvimento de características sensoriais, cinestésicas, de hidratação, de atividade superficial, estrutural, dentre outras.O glúten é uma substancia responsável pela estrutura das massas alimentícias, constituído por frações de gliadina e gluenina, que na farinha de trigo totalizam 85% da fração proteica. Forma-se pela hidritação dessas proteínas, que se ligam entre si e a outros componentes macromoleculares por meio de diferentes tipos de ligações químicas. o trigo é composto pela gliadina e glutenina em quantidade adequada para formar o glúten. No entanto, essas proteínas também estão presentes na cevada, centeio, aveia, nas formas, respectivamente, de hordeina, secalina e avenina
Hoje com a industrialização a uma gama de produtos sem glúten, para que o paciente possa variar sua alimentação e não ficar monótono, assim como preparações de bolos, pães, que podem ser usado outros tipos de farinhas como a de mandioca, de batata, polvilho.
Aderir a uma dieta isenta de glúten não influencia apenas o consumo de alimentos, mas também a qualidade de vida dos pacientes.
Postado por: Aline Roschel e Flavio Faitarone
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