terça-feira, 21 de junho de 2016

Caseína



Quando o assunto é suplementar com proteína, o whey é a primeira coisa que vem em mente por se rapidamente absorvida e conter uma grande gama de aminoácidos, contudo a caseína pode ser uma opção ainda mais útil em diversas situações.
A caseína é uma proteína conjugada pertencente à classe das fosfoproteínas. É composta por aminoácidos essenciais, que são aqueles que o organismo não consegue produzir, como, por exemplo, o triptofano, arginina, lisina, fenilalanina, metionina, leucina, isoleucina e valina.
A proteína da caseína, assim como o whey, vem do leite da vaca (representando 80% do conteúdo proteico, enquanto o whey representa os outros 20%). O principal objetivo ao usar a caseína na suplementação é tirar proveito da sua absorção incrivelmente lenta.
Durante a digestão, ao entrar em contato com os ácidos do estômago a caseína se transforma em um gel. Isto reduz drasticamente a sua absorção, fornecendo uma liberação gradativa e mais eficiente (sem desperdícios) de aminoácidos. Em suma, isto significa que os músculos ficam recebendo proteína por períodos mais longos de tempo. Ao contrário de diversas outras proteínas, a caseína não sofre desnaturação com o aumento da temperatura. A sua estrutura espacial é alterada quando submetida a meios de alta acidez (pH 4,7 aproximadamente), que causam o rompimento das atrações elétricas responsáveis pela sua configuração original. Essa característica da caseína é fundamental na fabricação de queijos e iogurtes: a grande quantidade de ácido lático, liberada por microrganismos fermentadores, acidifica o leite e desnatura a caseína, que se rearranja e solidifica.
A caseína também aumenta a sensação de saciedade, fazendo você se sentir cheio com menos comida, o que pode ser especialmente interessante se você está tentando queimar gordura.
por Felipe Wesley

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