A
alimentação é responsável pelo fornecimento dos antioxidantes. A deficiência
dietética de antioxidantes e de outras substâncias essenciais pode causar estresse
oxidativo. Dentre tais substâncias está o magnésio, mineral que participa do
metabolismo energético, da regulação dos transportadores de íons e da contração
muscular. Na atividade física aumenta tanto a produção de radical livre como a
utilização de antioxidantes.O magnésio é importante tanto na geração de energia
aeróbia quanto anaeróbia.
O
consumo total de magnésio varia com o consumo energético, o que explica o
consumo maior em jovens e homens adultos e valores menores em mulheres e em
idosos. Os atletas, em particular, são um grupo populacional com tendência a
apresentar perdas elevadas de magnésio pela urina e pelo suor em períodos de
treinamento intenso. Inclusive, por esta razão, especula-se que as necessidades
de atletas sejam 10% a 20% maiores do que as recomendações atuais para
indivíduos sedentários de mesmo sexo e faixa etária.
A realização da atividade física leva à
redistribuição do magnésio no organismo. O tipo de exercício e o seu estado
nutricional influenciam a natureza desta redistribuição. Dessa forma, o
magnésio é redistribuído no exercício para os locais com maior necessidade
metabólica para a produção de energia ou na prevenção do estresse oxidativo . O
fluxo de magnésio ocorre durante e após o exercício físico. O magnésio
transfere-se do soro em direção aos adipócitos e à musculatura esquelética
ativa durante a atividade física. O grau de passagem do magnésio extracelular
para estes órgãos é modulado pelo nível de produção de energia aeróbia. Logo
após o exercício aeróbio, ocorre redistribuição do magnésio dos tecidos para a
circulação. O magnésio é então mobilizado para o osso, para os tecidos moles,
para o músculo e para o adipócito, com a finalidade de restaurar as
concentrações de magnésio plasmático prévias ao exercício. O grau de dano
muscular, que por sua vez é uma função da intensidade e duração da atividade
realizada, é um fator na liberação de magnésio do músculo esquelético. Apesar
de mecanismos de reabsorção tubular amenizarem as perdas de magnésio pela
urina, a excreção de magnésio urinário após o exercício fica aumentada em relação
à anterior ao exercício.
Um
quadro de depleção de magnésio pode resultar em cãimbras musculares,
hipertensão e vasoespasmos coronarianos e cerebrais.
O
magnésio é um mineral presente na maioria dos alimentos, em concentrações muito
variadas; apresentando-se em altas nos vegetais escuros folhosos, bem como nas
oleaginosas, nos cereais integrais e nas frutas secas.
Fique sempre alerta, consulte um(a) Nutricionista especializado(a) e saiba sobre os males e benefícios para a sua saúde de forma individualizada!
Fonte:
Exercício, Estresse Oxidativo e Magnésio - Revista de Nutrição, http://producao.usp.br/handle/BDPI/5984.
Postado
por: Mayara Alves Terra
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