quarta-feira, 23 de outubro de 2019


Jejum Intermitente


Depois de tantas dietas da moda, agora é a vez do Jejum Intermitente, que vem se destacando como prática de controle alimentar.

A prática consiste em diminuir a frequência alimentar, este tipo de jejum é caracterizado como uma intervenção dietética extrema, com ausência total do consumo alimentar ou uma restrição alimentar de  no mínimo 60% do valor calórico total. Atualmente, diferentes protocolos de jejum intermitente já foram criados para quem quer aderir à moda com variações na duração e frequência, tais como, jejum completo em dias alternados, Jejum modificado, Restrição do tempo de alimentação, Jejum religioso, Jejum do Ramadã, Método 16/8, Método do jejum completo, etc.

E se em curto prazo o JI é uma alternativa eficaz e com os resultados positivos, em longo prazo, o jejum intermitente apresenta resultados negativos, aonde diversas pessoas que aderiram ao mesmo voltaram a ganhar peso ao longo do tempo. Além de apresentar diversos fatores negativos como possíveis eventos de desmaios, dor de cabeça, irritabilidade, desconfortos gastrointestinais, falta de energia e dificuldades em encaixar a dieta no cotidiano dos indivíduos. Ainda, são poucos os estudos realizados em que comprovem a eficácia desta intervenção na regulação do metabolismo e na saúde. Sendo necessárias investigações mais aprofundadas a fim de determinar a frequência e / ou a duração do JI necessário para exercer um efeito benéfico no metabolismo humano. Os estudos disponíveis a cerca do tema, foram realizados em populações pequenas e por curtos períodos, o que limita os resultados alcançados.






Estagiária Tatiane Pierri Barbosa


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