O Sedentarismo é visto contemporaneamente como um problema mundial de saúde. De acordo com SILVEIRA JÚNIOR (2001), desde 1996, a American Hean Foundation passou a considerá-lo como um dos quatro principais fatores de risco inerentes ao surgimento de aterosclerose e doença isquêmica coronariana, esta que é a mais importante causa de morte na vida adulta.
A inatividade física constitui um relevante fator de risco. É relacionado à ocorrência de maior taxa de eventos cardiovasculares e maior mortalidade em indivíduos com baixo nível de condicionamento físico. No Brasil, estima-se que a prevalência do sedentarismo seja aproximadamente 56% entre as mulheres e 37% entre os homens, referente à população urbana brasileira.
A atividade física é apresentada como sendo qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, a qual resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso. A aptidão física é definida como a capacidade de realizar as atividades físicas, independentes de características inatas ou adquiridas pelo indivíduo.
Os cinco componentes da aptidão física relacionada à saúde: força muscular, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, composição corporal e flexibilidade. O aumento crônico do nível de flexibilidade é uma importante valência física que deve ser inserida no contexto do programa de condicionamento físico, especialmente em atividades que carecem da magnitude das capacidades de movimento, capaz alterar o funcionamento normal ou diante das realizações esportivas.
Desta forma, é crescente a busca da população pela prática de atividades físicas ou esportivas. Essa busca é crescente, sobretudo pelo sexo feminino – interesse pela prática de atividades físicas entre as mulheres é notória.
A flexibilidade é a capacidade de mover as articulações numa total amplitude de movimento é importante em muitos esportes. A perda da flexibilidade pode acarretar uma redução da eficiência do movimento e aumentar as chances de lesão em alguns esportes. Por esta razão, muitos treinadores e técnicos recomendam exercícios regulares de alongamento para aumentar a flexibilidade e, consequentemente, reduzir as chances de lesão, talvez certamente melhorando a eficiência do movimento.
A medicina do esporte recomenda a prática de exercícios de alongamento, pois as experiências clínicas demonstram benefícios para a prevenção de lesões e no tratamento de lombalgias. Bons níveis de flexibilidade estão relacionados com melhor desempenho nas atividades esportivas, diminuição da tensão e do estresse, melhoria na postura, aparência pessoal e autoestima.
A flexibilidade é uma qualidade física integrante da aptidão física para a saúde e para o auto rendimento. Importante tanto para o atleta como para o sedentário. A melhora da flexibilidade é atingida com o treinamento regular de exercícios de alongamento, que consistem em favorecer toda a amplitude de movimento de uma articulação, dita normal, atuando sobre a elasticidade muscular, principalmente. Quando a amplitude excede o normal, o estímulo atua não só sobre a elasticidade muscular como também na mobilidade articular.
Desta forma, sugere-se a pratica de exercícios de alongamento, incluindo-os no programa de condicionamento físico que seja realizado na maioria dos dias da semana.
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