Sabe-se que refeições ricas em proteínas possuem
maior efeito termogênico do que aquelas ricas em carboidratos e lipídios. Até
recentemente, não havia informação na literatura sobre os possíveis efeitos de
diferentes fontes proteicas no metabolismo. Porém, um estudo publicado no The
American Journal of Clinical Nutrition em janeiro deste ano apontou que podem
haver diferenças após a ingestão de 3 tipos de proteínas sobre o metabolismo
energético, saciedade e glicemia.
Foram utilizadas na pesquisa as seguintes refeições:
ü
Refeição
whey: 50% do valor energético total (VET) em proteína do soro de leite (whey protein), 40% de
carboidrato e 10% de gorduras (também chamadas de lipídios);
ü
Refeição
caseína: 50% do VET em caseína, 40% de carboidrato e 10% de lipídios;
ü
Refeição
soja: 50% do VET em proteína de soja, 40% de carboidrato e 10% de lipídios;
Uma
quarta refeição composta de 95,5% do VET em carboidratos e outra contendo 19% de
proteína, 9% de carboidrato e 22% de lipídios foram utilizadas para investigar
como essas três proteínas influenciam no índice glicêmico e insulinemia (níveis de insulina no sangue).
Os resultados apontaram que a refeição rica em whey aumentou em 14,4% o gasto energético em repouso após 5:30h da ingestão. A refeição caseína aumentou em 12%, a de soja em 11,6%, e a refeição rica em carboidrato 6,6%.
Da mesma forma, a taxa de oxidação de gordura também foi maior após a refeição whey (16,2 g) do que após a refeição soja (13,7 g) e após a refeição rica em carboidratos (10,9 g).
Outro benefício encontrado a favor da refeição Whey foi em relação à glicemia dos indivíduos após o consumo. Ela aumentou em 32% os níveis de glicose sanguíneas, enquanto que a refeição rica em carboidrato aumentou em 154%, a caseína em 143%, e de soja em 151%. Entretanto, as análises de sensações subjetivas do apetite indicaram que a refeição caseína e soja saciaram mais do que a refeição whey.
A partir deste estudo, podemos acreditar que possivelmente proteínas específicas podem ser incorporadas à dieta para modular o metabolismo energético, contribuindo para a perda de peso e gordura corporal e para o controle da glicemia em pessoas com resistência insulínica.
Os resultados apontaram que a refeição rica em whey aumentou em 14,4% o gasto energético em repouso após 5:30h da ingestão. A refeição caseína aumentou em 12%, a de soja em 11,6%, e a refeição rica em carboidrato 6,6%.
Da mesma forma, a taxa de oxidação de gordura também foi maior após a refeição whey (16,2 g) do que após a refeição soja (13,7 g) e após a refeição rica em carboidratos (10,9 g).
Outro benefício encontrado a favor da refeição Whey foi em relação à glicemia dos indivíduos após o consumo. Ela aumentou em 32% os níveis de glicose sanguíneas, enquanto que a refeição rica em carboidrato aumentou em 154%, a caseína em 143%, e de soja em 151%. Entretanto, as análises de sensações subjetivas do apetite indicaram que a refeição caseína e soja saciaram mais do que a refeição whey.
A partir deste estudo, podemos acreditar que possivelmente proteínas específicas podem ser incorporadas à dieta para modular o metabolismo energético, contribuindo para a perda de peso e gordura corporal e para o controle da glicemia em pessoas com resistência insulínica.
Acheson KJ, Blondel-Lubrano
A, Oguey-Araymon S, Beaumont M, Emady-Azar S, Ammon-Zufferey C, et al. Protein
choices targeting thermogenesis and metabolism. Am J Clin Nutr. 2011 Jan 12.
Postado por Delma de Paula e Emilyn Figueiredo
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