No café da manhã, no almoço, no jantar e até na sobremesa. Sim, o ovo pode estar presente em todas as refeições. Tanto que é considerado um dos alimentos mais consumidos no mundo.
Considerado fonte de proteína completa – por ter todos os aminoácidos essenciais – o ovo é uma excelente opção para os vegetarianos que, ao retirarem a carne da alimentação, perdem a principal fonte desse nutriente.
Os benefícios não param por aí. O alimento ainda é rico em ferro, fósforo, cálcio e vitaminas A, B6 e B12. O ferro, por exemplo, previne e combate algumas doenças, como a anemia. O fósforo e o cálcio trabalham em conjunto para manter a saúde dos ossos. A vitamina A traz benefícios aos ossos e à visão. A B6 atua nos músculos e nos tecidos, enquanto que a B12 fortalece o sistema nervoso e contribui para a formação do sangue.
- Porções saudáveis
Com tantos benefícios, deve-se comer ovos todos os dias, certo? Depende. Há décadas, imaginava-se que o ideal era incluir o alimento no cardápio apenas duas vezes por semana. Atualmente, os nutricionistas já admitem a presença do ovo quatro vezes por semana como prato principal ou como ingrediente de preparo. Mas atenção: o excesso dele pode elevar os níveis de colesterol e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. A gema é a principal vilã, com cerca de 200 miligramas de colesterol. Mas a clara está isenta da gordura.
Dessa forma, o consumo deve ser controlado para aqueles indivíduos que têm colesterol elevado. Para esse grupo, é recomendado o consumo de dois ovos por semana e deve-se também considerar o controle de alimentos que tenham ovos em sua composição, como bolos, tortas, massas e panquecas. Uma boa opção para quem precisa controlar o nível de colesterol é usar nas receitas mais claras do que gemas; por exemplo, uma omelete de duas claras e uma gema.
Existem, porém, aquelas pessoas que devem consumir mais ovos do que outras. É o caso das crianças, que necessitam de porções maiores de proteína, cálcio e ferro, pois estão em fase de crescimento e desenvolvimento. E o ovo para essa turma é um grande aliado. Além dos quatro ovos semanais, pode-se ingerir mais dois ovos como ingrediente na preparação de outros alimentos, como panquecas e tortas.
Outro público que pode degustar o alimento mais vezes é o dos atletas, exceto aqueles com índice de colesterol elevado. Quem faz treinamento forte em alguma modalidade esportiva pode seguir a mesma dosagem que a da criança e comer, além dos quatro ovos semanais, mais dois como ingrediente de preparo de outros alimentos. Mesmo com a inclusão maior dessa proteína, o atleta deve manter uma alimentação rica também em carboidratos, vegetais, frutas e fibras.
- Evite as frituras: na hora de preparar os ovos, prefira-os cozidos ou como omeletes. Experimente também prepará-los à moda poché, como se fosse frito, mas em vez de gordura coloca-se um pouco de água no fundo da panela.
- Nada cru: tire do cardápio o consumo de ovo cru, pois o alimento pode conter salmonela, que causa a salmonellose - doença caracterizada por febre, vômitos e diarreia. Dessa forma, elimine receitas como mousses, maioneses, coberturas e recheios de bolos que tenham ovos crus.
- Cor da casca: a coloração branca ou vermelha não significa que há mais ou menos nutrientes; identifica apenas a raça da galinha.
- Qualidade total: na hora de escolher o produto, verifique se a casca não tem rachaduras e se está limpa, áspera e fosca. Isso é sinal de qualidade. Outra dica é verificar, antes de ingerir, se o alimento é fresco, ou seja, se tem a clara espessa e viscosa e a gema redonda, firme e centralizada.
- Local fresco: o armazenamento dos ovos deve ser feito sob refrigeração e, de preferência, deve-se evitar colocá-lo na porta da geladeira, pois o abre-e-fecha da porta pode causar alterações na temperatura e comprometer a qualidade do produto.
Fontes: http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/ovo-e-bom.aspx
Postado por: Melissa Mei.
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