
Desde
a antiguidade utilizado para fins medicinais, o gengibre era conhecido na
Europa, Ásia, Índia e oriente medio devido suas propriedades expectorantes e afrodisíacas.
Após descobrimento da América, foi largamente cultivado no México e Antilhas,
chegando à Jamaica, grande produtora. Trata-se de uma planta herbácea da
família das Zingiberaceae, sua origem das florestas tropicais do Sudoeste da
Ásia, hoje é cultivado nas Antilhas, Havaí, África, Austrália, e no Brasil. Sua
raiz é utilizada há muito tempo para fins culinários ou medicinais, e seus óleos
essenciais são responsáveis por seu odor e sabor fortes, além de sua picância.

Largamente
utilizado pela indústria farmacêutica e cosmética devido suas propriedades
antimicrobianas, antiflamatórias e antitumorais; o gengibre geralmente é
consumido em chás para combater gripes, tosses e resfriados. Também pode ser
utilizado em compressas quentes para aliviar sintomas da gota, artrite, dores
de cabeça e coluna e da congestão nasal. Seus benefícios são obtidos através de seus
óleos essenciais e extratos, alguns estudo observaram a presença de até 63
constituintes responsáveis pelos efeitos sobre inflamações crônicas, obstruções
pulmonares, asma e artrites reumatoides. A concentração e composição destes
óleos variam de acordo com o tipo de cultivo, clima, posição geográfica e
outros, mas estão sempre presentes .
A
raiz do gengibre tem benefícios comprovados como antiflamatório, antiemetico,
antinausea, antimutagenico, antiulcera, hipoglicemico, antioxidante e
antibacteriano. Suas propriedades advêm de compostos como o 6-gingerol e o
6-paradol, comprovadamente antitumorais.
Fontes:
BEAL, Bianca Helena et al. Atividade antioxidante e identificaçao dos ácidos fenólicos do gengibre
(Zingiber officinale Roscoe). 2006- Dissertação (Pós graduação em ciência dos
alimentos). Universidade Federal de Santa Catarina. 87 p.,Florianópolis, 2006.
DABAGUE,
I.C.M.; DESCHAMPS, C. ;MÓGOR, A.F. ; SCHEER, A.P. ;CÔCCO, L. Teor e composição
de óleo essencial de rizomas de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) após
diferentes períodos de secagem. Rev.
Bras. Pl. Med., Botucatu, v.13, n.1, p.79-84, 2011
SOUSA,
L., S., SILVA, I., R., C., ASSIS, D., J., PASCOAL, D., R., C., DRUZIAN, J., I.,
ESTUDO PROSPECTIVO SOBRE AS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DO ZINGIBER OFFICINALE
(GENGIBRE) COM ÊNFASE NA AÇÃO ANTIMICROBIANA. Revista GEINTEC. São Cristóvão/SE – 2013. Vol. 3/n. 5/ p.427-436.
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