segunda-feira, 15 de setembro de 2025

 

5 Hábitos Alimentares com Evidência Científica que Podem Melhorar sua Saúde

A alimentação é um dos pilares fundamentais da promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Estratégias simples de intervenção dietética, com respaldo na literatura científica, têm demonstrado efeitos positivos sobre diversos marcadores metabólicos e comportamentais.

A seguir, conheça cinco hábitos alimentares com base em evidências que podem ser aplicados por qualquer pessoa no dia a dia.


1. Priorize alimentos in natura e minimamente processados

Alimentos como frutas, verduras, legumes, leguminosas, cereais integrais e oleaginosas são fontes de fibras, antioxidantes e fitoquímicos com papel protetor contra DCNTs. Estudos associam o consumo regular desses alimentos à redução de risco cardiovascular, menor incidência de obesidade e melhora da microbiota intestinal.


2. Reduza o consumo de alimentos ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos, embutidos, bolachas recheadas e refeições prontas, apresentam alta densidade calórica e baixo valor nutricional. A literatura demonstra forte associação entre o consumo frequente desses produtos e o aumento do risco de obesidade, doenças cardiovasculares e mortalidade precoce.


3. Mantenha hidratação adequada

A água é fundamental para inúmeras funções corporais, incluindo regulação térmica, transporte de nutrientes e excreção de resíduos metabólicos. A desidratação leve pode impactar negativamente o desempenho físico e cognitivo, além de afetar o funcionamento renal e cardiovascular.


4. Pratique alimentação consciente (Mindful Eating)

A atenção plena durante a alimentação é uma abordagem comportamental que favorece a percepção dos sinais de fome e saciedade. Essa prática tem sido associada ao controle do peso corporal, menor ingestão calórica e prevenção de comportamentos alimentares disfuncionais.


5. Planeje suas refeições

O planejamento alimentar semanal contribui para a organização da rotina, evita escolhas impulsivas e favorece o consumo de alimentos mais nutritivos. Pessoas que planejam suas refeições tendem a ter melhor qualidade da dieta e menor índice de massa corporal.


✅ Considerações Finais

A incorporação de hábitos alimentares baseados em evidências não precisa ser complexa. Mudanças simples, consistentes e orientadas por conhecimento científico já são suficientes para promover saúde e prevenir doenças a longo prazo.


📚 Referências

  • DUCROT, P. et al. Meal planning is associated with food variety, diet quality and body weight status in a large sample of French adults. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 14, p. 12, 2017.

  • FRAMSON, C. et al. Mindful eating and its relationship to body mass index and physical activity among university students. Journal of the American Dietetic Association, v. 109, n. 8, p. 1439–1443, 2009.

  • LOUZADA, M. L. C. et al. Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Preventive Medicine, v. 81, p. 9-15, 2015.

  • MONTEIRO, C. A. et al. Ultra-processed foods: what they are and how to identify them. Public Health Nutrition, v. 22, n. 5, p. 936-941, 2019.

  • POPKIN, B. M.; D’ANCI, K. E.; ROSENBERG, I. H. Water, hydration, and health. Nutrition Reviews, v. 68, n. 8, p. 439–458, 2010.

  • SROUR, B. et al. Ultra-processed food intake and risk of cardiovascular disease: prospective cohort study (NutriNet-Santé). BMJ, v. 365, p. l1451, 2019.

  • WORLD HEALTH ORGANIZATION. Healthy diet. Geneva: WHO, 2020.


Kalila Kananda!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário