quinta-feira, 26 de maio de 2011
Exercício físico na prevenção de doenças da atualidade
Muito se tem discutido sobre as doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e doenças cardiovasculares, sendo o fator de maior índice de mortalidade na atualidade.
A herança genética é um fator de grande relevância na determinação da suscetibilidade à doença, porém fatores ambientais e do estilo de vida interferem de forma significativa. Estima-se que 75% dos casos novos de doenças não-transmissíveis poderiam ser explicados por dieta e inatividade física.
As recomendações sobre atividade física na prevenção e no tratamento de doenças crônicas estão nos consensos e nas diretrizes mais atuais sobre o assunto, publicados pelas sociedades nacionais, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes, além dos órgãos internacionais como o United States Department of Health and Human Services, o American College of Sports Medicine, a American Heart Association e a Organização Mundial da Saúde.
As atividades físicas são recomendadas diferentemente quanto ao tipo, à intensidade, à freqüência e à duração das atividades físicas necessárias para o tratamento de doenças como hipertensão, diabetes, entre outras. No caso da obesidade, por exemplo, a análise da Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde, sugere que o aumento do nível de atividade física, seja insuficiente para perda ou manutenção do peso de pessoas obesas. As recomendações americanas apontam que a prevenção do novo ganho do peso perdido por obesos pode requerer 60 a 90 minutos diários de atividades moderadas, e que a transição de sobrepeso à obesidade pode ser prevenida com 60 minutos diários dessas atividades.
Mesmo com o grande número de informações, publicações científicas e consensos em atividade física, o sedentarismo entre os indivíduos adultos e idosos ainda permanece alto e demonstra que a adoção do estilo de vida ativo, embora benéfica, pode ser difícil de ser realizada. Pesquisas devem ser desenvolvidas para conhecer melhor as barreiras e os fatores que facilitam a adesão e manutenção dos indivíduos aos programas de exercício.
A importância de procurar um profissional habilitado é significativa, pois a atividade física associada com uma alimentação saudável além de prolongar o tempo de vida dos indivíduos, previne e até retarda a progressão de doenças crônicas não transmissíveis.
Postado por: Barbara Bernardes e Débora Soares
Referencias
COELHO, C. F.; BURINI, R. C. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Revista de Nutrição, v.22, n.6, Campinas, Nov. 2009.
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