O consumo de oxigênio no exercício físico de alta intensidade aumenta, resultando na formação de radicais livres.
Os radicais livres são substâncias produzidas naturalmente no organismo através de processos metabólicos oxidativos, sendo úteis para ativação do sistema imunológico, por exemplo, porém sendo tóxicos ao organismo desencadeando um grande número de doenças como enfisema pulmonar, doenças inflamatórias, aterosclerose, câncer e envelhecimento e no exercício físico pode causar lesões musculares e danos às membranas celulares, prejudicando o desempenho dos atletas.
Estudos com suplementação de nutrientes antioxidante, especialmente a vitamina C, estão em desenvolvimento para que esta suplementação seja como prevenção ou com finalidade de minimizar os danos causados pela formação exacerbada de radicais livres durante a atividade física.
A atividade física intensa propicia uma maior formação de radicais livres, e um aumento da peroxidação lipídica causando danos musculares e prejudicando o desempenho de atletas. Nesse sentido a suplementação nutricional com antioxidantes é uma alternativa viável para minimizar os efeitos deletérios dos radicais livres em atletas.
As lesões ocorrem em exercícios de alta intensidade que elevam a síntese de ácido lático, das catecolaminas e a um elevado processo inflamatório, fatores esses que contribuem para a produção de radicais livres. No geral estes radicais alteram a forma e o tamanho dos compostos com os quais interagem, gerando lesões.
Uma dieta balanceada e o treinamento físico adequado têm sido apontados como fatores importantes para a manutenção e melhora da defesa antioxidante do organismo.
Postado por: Barbara Bernardes e Débora Soares
Referências
SILVESTRE, M. G. P. et al. Vitamina C como agente antioxidante em exercício de endurance. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 3. n. 16. p. 313-318. Ago. 2009.
SCHNEIDER, C. D. et al. Radicais livres de oxigênio e exercício: mecanismos
de formação e adaptação ao treinamento físico. Ver. Bras. Med. Esporte v. 10, n. 4, Jul. 2004
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