sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Os malefícios do Fast Food



Fast Food é um termo inglês que significa comida rápida. Este tipo de alimentação, surgida nos Estados Unidos, tem como característica principal a produção de lanches e acompanhamentos (batatas fritas, empanados) de forma rápida.

Na maior parte das vezes, os alimentos de Fast-Food são desprovidos de nutrientes básicos para o bom funcionamento do corpo humano, e fartos em gorduras e açúcares. A atual sociedade, na qual as pessoas têm pouco tempo para realizar atividades pessoais, inclusive para comer, produz, a cada dia, mais consumidores deste tipo de alimento, as gorduras industrializadas, o açúcar e o sal presentes em altas doses nesses alimentos aumentam o risco de obesidade, doenças cardíacas, elevam o nível de colesterol e podem ocasionar o entupimento de veias e artérias.

A obesidade é considerada uma doença crônica, multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo. É fator de risco para patologias graves, como a diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, distúrbios reprodutivos em mulheres, alguns tipos de câncer e problemas respiratórios. A obesidade pode ser causa de sofrimento, depressão e de comportamentos de esquiva social, que prejudicam a qualidade de vida.
Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares são a hipertensão arterial, a dislipidemia, o diabetes e a obesidade, estão fortemente influenciados por alguns componentes da alimentação como:                                                                           

Ácidos graxos trans, onde sua ingestão em excesso faz crescer o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas por aumentarem os níveis de LDL e também reduzirem os níveis de HDL. 

As principais fontes desses ácidos graxos são encontrados na composição de alimentos como: sorvetes, cookies, chocolates, pães, cremes e sobremesas aeradas, produtos de fast food ,óleos para fritura industrial e molhos para saladas.


Sal - A elevada ingestão de cloreto de sódio (sal de cozinha) faz o organismo reter mais líquidos e aumentar de volume, podendo levar ao aumento da pressão sangüínea e causar a hipertensão, responsável por infarto e acidente vascular cerebral. O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.


Açúcar - Uma refeição rica em calorias faz com que o corpo armazene uma parte em açúcar (glicose), que é uma fonte rápida de energia. Mas ele converte a maioria em gordura (triglicerídeos), armazenada pelo corpo para usar como energia mais tarde. Por isso, alimentos ricos em açúcar podem elevar o nível de triglicerídeos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.


Para verificar os efeitos de uma dieta baseada em fast-food, o norte-americano Morgan Spurlock decidiu passar um mês se alimentando exclusivamente de hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes – de preferência com as maiores porções disponíveis no cardápio. O resultado foram 11 quilos a mais, aumento do colesterol e sintomas variados como náuseas e fraqueza. A gordurosa saga foi registrada em Super size me - A dieta do palhaço (2004), filme que divertiu ao mesmo tempo em que chocou platéias em todo o mundo.


Além de todos esses fatores de risco já conhecidos causados pelas comidas de fast food, um trabalho do Instituto Karolinska, na Suécia, mostra que uma dieta rica em gordura, açúcar e colesterol, o trio de ingredientes de uma boa fast food, potencializa o risco de Alzheimer, doença degenerativa que compromete a memória. O estudo diz que a experiência com camundongos alimentados com esse tipo de comida revelou uma queda na produção da proteína Arc, que é responsável pelo armazenamento das lembranças.


É necessário ter bom senso ao freqüentar tais restaurantes. Ter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e praticar exercícios físicos mantém o corpo saudável, e quem é saudável pode dar-se ao luxo de, esporadicamente, ir a algum estabelecimento de Fast-Food. Isto não deve tornar-se uma rotina, nem substituir a alimentação básica.

Postado por Bruno Garbini e Danielle Loverri

Fontes Consultadas


KERBAUY, A. D. e KERBAUY, R. R. OBESIDADE:REALIDADES E INDAGAÇÕES. Psicol. USP vol.13 no.1 São Paulo  2002.

RIQUE, A. B. R. et al. Nutrição e exercício naprevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev Bras Med Esporte Vol. 8, Nº 6 – Nov/Dez, 2002.





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