segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ginástica Olímpica e a Alimentação







A ginástica olímpica e a ginástica rítmica, são caracterizadas como modalidades de essência feminina, que supervalorizam a imagem corporal , tendo a estética e o baixo peso como critério na obtenção de bons resultados em competições.

Estudos realizados com atletas adolescentes entre 11 e 14 anos mostram que elas têm menor ingestão calórica do que adolescentes na mesma idade que não praticam atividade física. Isso chama atenção para uma questão importante, a má alimentação nessa fase da vida prejudica o crescimento e o desenvolvimento.

Devido ao desconhecimento em relação às especificidades que a prática esportiva impõe, algumas atletas comprometem a própria saúde e esforçam-se para alcançarem ou manterem uma meta inadequada de peso corpóreo, com um percentual de gordura tão baixo quanto possível.

Como o treinamento é sempre muito intenso, e podem ter períodos de até quatro horas seguidas de treino, muitas vezes sem intervalo , com técnicos muito rígidos , movimentos muito complicados que exigem uma prática exaustiva, em busca da perfeição, a alimentação acaba ficando para escanteio o que faz com que essas atletas tenham uma dieta desequilibrada por falta tempo suficiente para se alimentar e atingir as recomendações de ingesta diária para um atleta de intenso gasto calórico. 

Com a falta tempo a única solução para tentar suprir essas necessidades nutricionais, seria o uso de suplementos de fácil acesso durante o treino, que tenha boa biodisponibilidade e rápida absorção e não cause desconfortos para melhor performance.

Alguns exemplos desses suplementos são os carboidratos em gel, Waxi Maize, maltodextrina, dextrose, poli vitamínicos e repositores hidroeletrolíticos.



Referências Bibliográficas:

RIBEIRO, B.G., SOARES, E.A. Avaliação do estado nutricional de atletas de ginástica olímpica do Rio de Janeiro e São Paulo. Revista de Nutrição, Campinas, v.15, nº2, Maio/Agosto de 2002.

Viebig, et al. Estudo antropométrico de ginastas rítmicas adolescentes. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 10 - N° 94 - Março de 2006

           

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