A Influência do Níquel na Alimentação
O
níquel é um dos metais mais tóxicos da tabela periódica, estando relacionado a numerosos problemas de saúde.
Ele está presente no ar que respiramos,
na água que ingerimos, no cigarro, em utensílios de cozinha (panelas, colheres,
escumadeiras, etc) e até em alguns alimentos. A sensibilização
ao níquel representa uma das principais causas de dermatite de contato alérgica.
Em pequenas quantidades o níquel é
necessário ao organismo do ser humano. Não é um composto tóxico cumulativo, mas
em grande quantidade o mesmo se torna prejudicial.
Existe
um número significativo de lesões cutâneas em locais que não estão em contato
direto com o metal. A dermatite ao níquel tem merecido particular atenção, pois
existem alguns alimentos com alto teor do mineral que podem agravar a
patologia. Segue abaixo alimentos com alto teor de níquel:
Frutas
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Pêra, cereja, pêssego, banana.
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Leguminosas
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Soja, amendoim, ervilha e feijões.
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Verduras
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Aspargo, salsa, cebola, alface, cogumelos, espinafre
e tomate.
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Produtos lácteos
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Soro lácteo, queijos e margarina
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Peixes
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Arenque, atum, sardinha e cavala.
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Crustáceos
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Lagosta, camarão, caranguejo, ostras e mexilhão
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Molhos para saladas
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Ketchup, vinagre e soja.
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Bebidas
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Café, chá, cacau, sumos de fruta (sobretudo
frutos ácidos), vinho e cerveja.
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Fermento em pó, todos os alimentos enlatados,
vegetais conservados, todos os alimentos cozidos em utensílios de níquel.
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Nos alimentos de origem vegetal, o conteúdo em
níquel é extremamente variável, resultando de uma grande diversidade da sua
presença na composição dos diferentes solos. Os vegetais são habitualmente
tolerados quando cozidos.
Estudos mais recentes mostram que o perigo de
contaminação durante o processamento industrial não foi ainda completamente
investigado. Contudo, os alimentos enlatados e os vegetais conservados devem
ser ingeridos com moderação.
Postado por: Débora de Oliveira e Juliana Leal.
Referências Bibliográficas:
CARRAPATOSO, I. LOUREIRO, G. Dermatite endógena
induzida pela ingestão de níquel. A propósito de dois casos clínicos. Revista
portuguesa de imunoalergologia, 2004.
QUINTAES,
K. Utensílios para alimentos e implicações nutricionais. Revista Nutri,
Campinas, set/ dez, 2000.
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