A cafeína é um
dos ingredientes mais antigos e consumidos em todo mundo, pode ser encontrada
em vários alimentos populares, bebidas e refrigerantes e como suplemento têm
ganhado expressiva dedicação por parte de muitos pesquisadores da área de
nutrição e medicina esportiva com o objetivo de verificar sua relação ao
desempenho esportivo. Desde dezembro de 2010, suplementos de cafeína para
atletas são permitidos e previstos na legislação brasileira.
Embora ainda que
estudos não mostram o mecanismo exato da cafeína sobre os supostos efeitos
ergogênicos, hipóteses para sua ação durante o exercício físico incluem: aumentar
a oxidação lipídica, elevando as taxas de ácidos graxos livres no sangue e/ou
de triglicerídeos intramuscular e,
consequentemente, poupar os estoques de glicogênio muscular, permitindo
exercícios por tempo mais prolongado. Pode também favorecer mudanças no Sistema
Nervoso Central, afetando a percepção de esforço, aumentando o estado de
alerta, estimulando a circulação sanguínea e o funcionamento cardíaco. A
cafeína também pode estar associada à liberação de cálcio dos seus locais de
armazenamento no músculo, estimulando a contração muscular.
Efeitos
colaterais também estão associados ao alto consumo como: insônia, nervosismo,
irritabilidade, ansiedade, náuseas, desconforto gastrointestinal, arritmias
cardíacas e diurese
Pesquisas atuais
mostram que efeitos prejudiciais do uso desse suplemento está relacionado em
dosagens iguais ou superiores a 9mg/Kg/dia. Por esse motivo seu consumo deve
ser sempre uma exceção e com orientação de um nutricionista ou médico da área
esportiva.
Postado por: Juliana Leal
Referências Bibliográficas:
GOSTON, J. Recursos ergogênicos nutricionais: Atualização
sobre a cafeína no esporte. Revista Nutrição em pauta, nov/ dez, 2011.
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