Os carboidratos tem um papel importante para o atleta de
ciclismo, pois o mesmo consumindo antes ou depois da atividade fornecem
energia, disposição para o treino e ameniza o cansaço, agindo como com combustível
nos tecidos, com o corpo armazenando-a em pequenas quantidades. Além disso,
favorecem a manutenção da glicose na corrente sanguínea e melhora a oxidação
dos carboidratos e gorduras, sendo assim melhora o desempenho do atleta,
especialmente quando a atividade ultrapassa uma hora de duração.
Muitas dúvidas são levantadas, como: Qual é o melhor? Qual o
organismo absorve mais?
O que devemos considerar principalmente, é o índice glicêmico (IG),
que é o que vai influenciar o tempo de absorção desses carboidratos.
No ciclismo, esses repositores de energia costumam ser
ingeridos em forma de gel, goma e pó solúvel.
Géis
- Prós: São mais facilmente assimilados pelo organismo, pelo
fato de serem mais concentrados, ou seja, o atleta sente os efeitos da ingestão
mais facilmente.
- Contra: Não tem a mesma eficiência do pó solúvel, que ao
mesmo tempo em que fornece ernegia e hidrata o corpo de maneira efetiva.
Goma
- Prós: Cada pacote equivale a dois géis, o que gera uma
economia e permite que o ciclista consuma pouco, sem picos.
- Contra: O tempo para se digerir uma goma é de 3 minutos.
Como o ciclista precisa repor os carboidratos rapidamente, a tendência é que
ingira varias de uma vez só, o que dificulta a ingestão.
Pó Solúvel
- Prós: Pelo fato de ser misturado com água, não é apenas é
uma fonte de carboidratos, mas também hidrata o organismo. Em alguns casos o
suplemento pode oferecer ao ciclista fontes de proteínas, vitaminas e
carboidratos.
- Contra: Tomar a mistura de forma excessiva pode gerar
indisposição e mal-estar.
É importante lembrar, que o consumo desses tipos de
carboidratos devem utilizados ser com muito cuidado, principalmente por obesos
e diabéticos, devido por serem suplementos de alto índice glicêmico (IG). O
melhor é consultar um nutricionista do esporte para saber quando recorrer aos
repositores desse nutriente, onde vão ser analisados à duração e o tipo de
treinamento de cada indivíduo!
Postado por: Débora de Oliveira e Juliana Leal
Referência Bibliográfica:
GOMES,
M. TIRAPEGUI, J. Relação de alguns suplementos nutricionais e o desempenho físico. Laboratório de Nutrição: Faculdade de
Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, 2000.
MATSUNAGA, T. Qual a escolha certa. Vo2 max. Ed: Esfera BRMIDIA, São Paulo,
abril 2012.
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