A fadiga é descrita
desde a Bíblia, relacionando-o a sofrimento por causas físicas (trabalho
excessivo) ou mentais (sentimento de culpa). É um conceito que tem incomodado
os profissionais da área da saúde. Tem sido incluída como variável em diversos
estudos, provavelmente pela sua alta prevalência nas mais diversas populações e
pelo prejuízo que causa à qualidade de vida. Porém, nem sempre a causa da
fadiga é clara.
Mesmo não havendo
um consenso quanto ao conceito de fadiga, grande parte dos pesquisadores
concorda que é um fenômeno subjetivo,multicausal, cuja gênese e expressão
envolvem aspectos físicos, cognitivos e emocionais.
A Organização Mundial da Saúde informa que esta e muitas
outras patologias poderiam ser evitadas ,se fossem adotados hábitos alimentares
saudáveis.
Alimentos com propriedades funcionais são os mais
indicados para prevenir a fadiga, entre eles destacam-se os alimentos ricos em
taninos (maçã, uva, caju); isoflavonas (soja); os ômegas -3 e 6 ( linhaça,
salmão, óleos vegetais ); betacarotenos (abóbora, mamão,manga,cenoura), zeaxantinas
(milho), sulfetos alilícos (alho e cebola), licopeno (tomate, goiaba vermelha e
melância) e também as fibras presentes
em cereais como aveia , granola e
farelos.
As atividades físicas mais indicadas são as que promovem
sensação de prazer, alguns estudos constataram que, para evitar a fadiga, as
atividades aeróbicas - como corrida, caminhada, bicicleta e dança - são muito
eficazes.
É importante ressaltar que para obter maiores
esclarecimentos sobre os sintomas descritos é necessário o diagnóstico de um
profissional capacitado.
Referências: MOTA, Dalete C.F.; et al.Fadiga: uma análise
do conceito. Acta Paul Enferm. 2005;18(3):285-93.
Postado por: Geisiane e Sandra
Nenhum comentário:
Postar um comentário