O IMC é um dos procedimentos mais usados para avaliação
do excesso de peso e obesidade em estudos epidemiológicos, porém para a
avaliação individual é importante que esse método seja associado a outros, pois
existem alguns fatores que podem mascará-lo. Para calcular esse índice é
necessário aferir as medidas de peso e estatura do individuo.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), além da massa
corporal e da estatura, devem ser medidos a circunferência da cintura (CC) e
circunferência do quadril (CQ), pois o aumento da deposição de gordura
abdominal pode indicar um fator de risco para algumas doenças.
A relação entre IMC e %G é influenciada por fatores
fisiológicos, como:
- Massa
magra (músculo) pesa mais que gordura, ou seja, existe a possibilidade de pessoas
serem classificadas com IMC de sobrepeso e obesidade, enquanto elas
possuem grande quantidade de massa magra e uma %G baixa;
- Os
homens possuem maior quantidade de massa magra comparado às mulheres;
- Conforme
a idade avança, é natural ocorrer aumento da gordura corporal, diminuição
da massa livre de gordura, diminuição da taxa metabólica de repouso, massa
muscular esquelética e massa óssea.
Uma coisa bastante comum de se observar é a excessiva
preocupação das pessoas com a balança, porém o peso não é um bom indicador
quando isolado. O aumento de peso pode ser justificado tanto pela quantidade de
gordura, quanto pela quantidade de músculo, além de outros fatores como edema e
inchaço, que também fazem diferença. Portanto, não se baseie em apenas uma
medida para classificar todo o seu estado nutricional! A melhor maneira de
saber se você está saudável é procurar um profissional especializado, que irá
avaliar toda a sua composição corporal antes de dar o diagnostico.
Postado por: Luana
Caldarelli
Referência:
GROSSI,
T.; LIMA, L. R. A.; KARASIAK, F. C. Relação entre gordura corporal e
indicadores antropométricos em adultos frequentadores de academia. Rev. Motricidade, Portugal, v. 6, n. 2,
p. 35-45. 2010.
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