quarta-feira, 17 de abril de 2013

Corrida com Musculação


A musculação atua como complemento para melhorar o desempenho e 
prevenir lesões nos corredores

          Kraemer e Hakkinen (2004) descrevem que a partir da metade do século passado o exercício de força ganhou popularidade graças a seu uso em outros esportes que não o levantamento olímpico, o fisiculturismo ou o levantamento de potência. Entretanto há muita resistência ao treinamento de força devido a idéias errôneas a respeito dos resultados.

          Os mesmos autores citam como exemplo os corredores de fundo (corredores de longas distâncias) que não gostam de passar muito tempo nas salas de musculação já que isso toma tempo do seu treino de corrida.

          Stone et al. (2000) consideram que o treinamento de força é parte vital dos programas de treinamento, pois proporciona:

  • Melhora do desempenho físico;
  • Prevenção de lesões;
  • Melhora da aptidão física;
  • Aumento do tamanho muscular.

          Com isso, corredores de fundo têm, cada vez mais, confiado no treinamento de força e potência para melhorar suas capacidades de corrida em aclive e de velocidade máxima, para melhorar a economia da corrida e auxiliar na prevenção de lesões.

            Kraemer e Hakkinen (2004) cita que a redução de lesões no treinamento de alta intensidade é, ás vezes, de volume alto de corredores de fundo, combinada com as considerações de melhora do limiar de lactato e a economia de corrida, torna o treinamento de força suplementar, específico para corredores, uma necessidade do atleta competitivo.

             Adaptações fisiológicas em ligamentos e tendões que ocorrem após o treinamento de força podem auxiliar na prevenção de lesões. O aumento da força de ligamentos e tendões ajuda a prevenir possíveis lesões nessas estruturas causadas pela capacidade do músculo de mover mais peso e desenvolver mais tensão.

             Komi (2006) sugere que é simples adicionar um programa de força a um programa de treinamento de um corredor de fundo, o qual, apesar de o esporte parecer ter poucas necessidades diretas de alta produção de força, pode-se beneficiar dessa inclusão.


Postado por: Dayane Oliveira Fiuza

Referência:
GIANOLA, Fábio. Corrida e Musculação. Revista Musculação e Fitness. Ano 15, nº 86, pág. 32-36, 2011. 






































































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