Se tem um óleo que pode ser considerado
o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele
virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das
dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo.
É rico em
triglicerídeos de cadeia média, gorduras saturadas de rápida digestão, por
isso, ele teria o poder de gerar energia e favorecer o emagrecimento.
Mecanismo de ação
O óleo auxiliaria no emagrecimento
porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média,
com destaque para o ácido láurico. Esse tal de ácido láurico gera energia na
célula de forma acelerada. "As outras versões precisam de uma enzima para
realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura
corporal." Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do
dia tende a ser menor. "Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática
regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento"
Sua eficácia divide
opiniões
Apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajuda a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorpora à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro.
As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. "Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade”
Além do aspecto da saciedade, os outros
benefícios relacionados ao óleo de coco nem sempre são vistos com tanta
empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por
gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado
exatamente uma grande vantagem.
Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema”
Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema”
Justamente por suscitar dados
contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um
ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de
considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento.
"Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias
para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma"
Postado por: Karina dos S. Souza e
Jéssica C. Bueno de Moraes
Referência: Revista eletrônica Saúde
Abril. Disponível em:
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