quarta-feira, 8 de maio de 2013

ÓLEO DE COCO EMAGRECE MESMO?



     Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo. 
     É rico em triglicerídeos de cadeia média, gorduras saturadas de rápida digestão, por isso, ele teria o poder de gerar energia e favorecer o emagrecimento. 

Mecanismo de ação

     O óleo auxiliaria no emagrecimento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láurico. Esse tal de ácido láurico gera energia na célula de forma acelerada. "As outras versões precisam de uma enzima para realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura corporal."     Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor. "Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento"
                                                       
Sua eficácia divide opiniões

     Apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajuda a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorpora à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro.                                                                                                                                                                                

As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. "Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade”
     Além do aspecto da saciedade, os outros benefícios relacionados ao óleo de coco nem sempre são vistos com tanta empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado exatamente uma grande vantagem.                                                                                                        

Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema”                                       
     Justamente por suscitar dados contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento. "Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma"

Postado por: Karina dos S. Souza e Jéssica C. Bueno de Moraes

Referência: Revista eletrônica Saúde Abril. Disponível em:



Nenhum comentário:

Postar um comentário